sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Capítulo 1

    A temperatura estava regulada para não ser nem muito fria e tampouco quente, tornando a biblioteca infantil num ambiente confortável. Havia uma dezena de crianças sentadas em almofadas coloridas, com as pernas cruzadas e as mãos nos joelhos, empolgadas pela leitura de um homem jovem, embora possuísse cabelos brancos. Ele folheava um livro de dobraduras que saltavam das páginas, ilustrando a história.


 — E então, o Guardião dos Mares criou três seres que se tornariam responsáveis por cuidar de cada uma das três ilhas do arquipélago. — Sem precisar ler, o homem contava a história. As três dobraduras que saltam ao virar a página assemelhavam-se com aves, cada uma pintada de uma cor diferente. Azul, amarelo e vermelho, mais precisamente. — Sabem quem são?

 — Articuno, Zaxion e... Moltres! — Uma das crianças se propôs a responder, levantando sua mão direita. O homem sorri para ela, passando a página, agora fazendo a dobradura da ave azul saltar.

 — Você quase acertou, mas a segunda é Zapdos! — corrigiu, erguendo o livro até a frente de seu rosto. — As três aves ganharam suas ilhas e cuidaram delas para que ficassem de seu agrado. Blizzfalt é uma obra de Articuno, o titã do gelo — continuou, apresentando a ave e entregando o livro para uma das crianças, o que faz todas se juntarem para ver.

 — Uau! Como Articuno ficou forte assim? — perguntou um dos meninos. Tinha os óculos firmes no rosto, amarrados por uma corda que rodeava sua cabeça.

 — Articuno recebeu o poder das tempestades de neve quando nasceu, por isso é tão próximo do gelo — explicou, inclinando sua cabeça para a direita, numa tentativa de organizar alguns fios de seu cabelo que viravam para a esquerda. — Zapdos tem o poder dos raios e Moltres, o das chamas. Graças a eles, a vida foi capaz de ser estabelecida no arquipélago.

 — Senhor, isso tudo é real ou só uma história para criancinhas? — perguntou uma menina de cabelos pretos que cobriam seus olhos. Tinha a pele pálida, e não parecia muito animada.

 — Acredito que seja real, afinal, participo dos matsuris das aves lendárias — revelou para as crianças, as deixando espantadas. — Sabem que a Liga está acontecendo hoje, não é? No local do evento está tendo um matsuri para as aves, nesse momento.

 — Liga? Dos Pokemon? — perguntou a mesma criança de antes.

 — A própria! Treinadores de Pokemon viajam pelas três ilhas do arquipélago, passando pela rota de ginásios, lugares onde enfrentam líderes experientes em batalhas e, se vencerem, conseguem uma insígnia. Tendo oito vitórias em ginásios diferentes, podem ir para a Liga Pokemon, onde é decidido o melhor dos melhores — explicou, empolgando a todos.

    As crianças estavam maravilhadas com a história contada, e assim continuariam. Agora, conversavam sobre a Liga Pokemon do arquipélago, que acontecia em Glacial City, a maior cidade da Ilha de Blizzfalt.



    Matsuris são os grandes atos de demonstração de adoração do povo para, geralmente, entidades da natureza. Dançarinos usando máscaras brancas redondas, todas com uma única pedra alaranjada e oval na testa, apresentavam-se para o público, em frente a uma grande estátua de um homem em pedra. Onde estavam? Ora, em Glacial City!

 — Já conhece o Hotel Asa de Ducklett? Cinco estrelas, meu senhor! — oferecia uma mulher de avental, com panfletos em mãos. Um senhor barbudo se dispõe a ver do que se tratava, descobrindo ser um dos melhores hotéis da cidade.

    Glacial City é composta por muitos prédios comerciais, hotéis, fábricas e lugares de entretenimento, mas também mantinha seu aspecto tradicional, principalmente no que se diz respeito à arquitetura, tendo calçadas de pedras, alguns arbustos aparados para terem formas de Pokemon e postes de iluminação antigos, com lampiões.


 — Quem está pronto para os Raccoon?! — exclamou uma mulher já não tão nova, usando um longo vestido estampado e um gorro de inverno, no microfone que tinha na mão esquerda.

    Após os gritos histéricos dos fãs, ela ergue o microfone, dando início para a apresentação. Atrás de si, seu marido, sua filha adolescente e duas crianças, acompanhados por Zigzagoon, Linoone e Obstagoon, tocavam guitarras. Entre os que assistiam, um homem com capuz castanho apenas encarava o palco, afastado da multidão.


 — Desgostante... — pensou ele, virando-se de costas e partindo para ver mais da cidade, reparando na famosa Sorveteria Vanilluxe, com sorvetes artesanais de quase todos os sabores que conhecia. — É o que preciso.

 — Você vê... Mas não entende que também pode ser
 — cantava a filha adolescente, com o barulhento som dos Pokemon da banda de fundo. — Se permitir! Basta se permitir!

 — Se permitir! — cantam o pai e a mãe das crianças, reforçando a mensagem da música.

    Nervoso com a música, o homem de capuz entra na sorveteria, percebendo uma aglomeração de pessoas e Pokemon na frente da televisão, então decidindo ver do se tratava.


 — Termine com Metal Claw! — comandava um menino de cabelos esverdeados, retirando os óculos embaçados em seguida. Usava uma blusa de mangas compridas por baixo de sua polo verde, resistindo à friagem ambiente.

   Uma doninha de pele escura, que havia confundido seu oponente criando cristais reflexivos de gelo no campo, prolonga suas garras, duras como metal, as cravando no ombro do macaco roxo de duas caudas, Ambipom. Ele não aguenta mais continuar de pé e aceita sua derrota, batendo o queixo no chão. Em seguida, o Pokemon regressa para perto de seu Treinador, ofegante.


 — E WEAVILE GARANTIU MAIS TEMPO PARA KHOURY NA FINAL DA LIGA ARGENTIA! — gritava o narrador da batalha. Sua alta voz quase superava a da arquibancada lotada. — Dilan ainda tem dois Pokemon para usar, Weavile precisará se manter em campo para vencer!

 — Eu só tenho você, Weavile — pensou, olhando para o placar da batalha, onde a imagem de cinco de seus Pokemon estava apagada. Ele cerra os punhos, mas não para de encarar seu oponente.


 — Drapion, esse momento será o seu triunfo! — Ansioso por estar vencendo, Dilan arremessa uma nova Pokeball para o alto e logo a pega, liberando um escorpião púrpuro no processo, este que logo rosna para Weavile, o ameaçando com suas pinças. O rapaz ajeita seu colete de mangas rasgadas, enchendo-se de confiança. — Isso vai acabar aqui! Cross Poison!

    Cruzando seus braços em forma de X, Drapion produzia veneno nas pinças a medida que corria, focando em Weavile.

 — Desvie, rápido — pediu Khoury, sabendo que exigiria muito de seu Pokemon com aquele comando, devido a sua quase exaustão.


    Conseguindo desviar, Weavile recebe outro comando de Khoury para atacar Drapion, mas o Pokemon é pego no pescoço pela cauda do escorpião, sendo erguido. A platéia fica surpresa, mantendo o silêncio após um "Ohhhh" coletivo.

 — É O FIM DE WEAVILE? DILAN SERÁ O NOVO CAMPEÃO DA LIGA? — O narrador aumentava as expectativas, quase engolindo o microfone ao falar.

 — Renda-se, seu Pokemon está sofrendo — sugeriu Dilan, cruzando os braços. Seu Drapion sabia como aterrorizar alguém.

 — Eu... — Khoury começa a falar, mas um barulho muito alto, similar ao de uma explosão, é escutado. No susto, Drapion solta Weavile, que cai de barriga.


    O susto também provoca reações da platéia, onde grande parte das pessoas estava de pé. O narrador da Liga Pokemon nada falou, mas nem precisou. O corredor que levava ao campo de batalha é destruído por outra explosão, dando a certeza de o barulho anterior também ter se tratado disso.

 — Mas o que é aquilo?! — perguntou Dilan, regressando Drapion para sua Pokeball e correndo para perto de Khoury. Seus cabelos vermelhos estavam arrepiados.


    Absorvendo a fumaça que havia se formado, um corpo completamente dourado é revelado, sendo ele o responsável pela explosão. As pessoas espectadoras do combate passam a correr, querendo deixar o estádio com urgência.
    Uma mulher corajosa parou sua corrida e tentou ver quem era o ser dourado, mas seu brilho intenso tornava quase impossível fitá-lo em plena luz do dia, como se fosse o sol. 

 — ZAROOHH! — rugiu a criatura, fazendo todo o estádio tremer. Khoury e Dilan, forçando a visão, notam sua forma similar a de uma raposa.

 — Wrav! — Weavile tomou a frente dos garotos, formando cristais de gelo ao seu redor e os comandando para atingirem o aparente inimigo.

    Cada cristal de Weavile deslizava por uma corrente de ar mais gelada do que o costume na fria Ilha Blizzfalt. Mas, com uma só mão do oponente, todos foram rebatidos, partindo-se no ar e caindo em pedaços pelo chão.

 — Não funcionou — notou Khoury, também percebendo que o oponente procurava algo entre as pessoas na platéia.

 — Vamos embora! — chamou Dilan, correndo para o outro corredor de entrada do campo, uma das formas de sair do estádio.

    Khoury afirmou com a cabeça e virou-se para correr, mas não sente Weavile junto de si. Ao virar-se novamente, vê seu Pokemon encarando os destroços da parte destruída do estádio, onde um Togedemaru, o Pokemon ouriço metálico, estava preso.

 — Weavile, nós precisamos sair! — gritou para seu Pokemon, que protesta. — Podemos estar colocando nossas vidas em risco!


 — Wearh! — O Pokemon bate os pés, apontando para Togedemaru. Convencido, Khoury corre para ajudar, e ele o segue.

 — Isso é um Pokemon? — perguntou-se em pensamento. A raposa havia saltado para a arquibancada, olhando para todos os lados. — Como você veio parar aqui, pequeno? Ainda bem que seu corpo é duro e te protegeu!

    Weavile havia levantado alguns pedaços do teto desabado que estavam sobre o Pokemon, este sendo resgatado por Khoury. Quando ambos iriam correr para a saída, um homem é arremessado da arquibancada ao campo. Era um velho de jaleco branco, com o nariz sangrando, apavorando-se ainda mais quando a raposa saltou para sua frente.

 — P-Por favor — pedia o homem, ajoelhado e juntando as mãos. Um Raticate corre para a sua frente, abrindo os braços e balançando a cabeça, tentando comunicar-se com o inimigo dourado.

 — ZORUAH!! — rugiu em resposta, fazendo o rato cair sentado.

    Khoury estava de frente para as costas da raposa, não conseguindo ver seu rosto. Tinha Togedemaru no colo e Weavile ao seu lado, ambos em choque.

 — Ótimo trabalho — disse uma voz feminina, que Khoury não sabia de onde vinha. Uma luz colorida surge diante da raposa e tudo que o garoto consegue ver é uma mão, segurando uma seringa.

    Em poucos instantes, um grito de agonia é ouvido, e o menino aperta Togedemaru em seus braços, não sabendo como iria sair daquela situação. Como iria pensar nesse momento? A única coisa que tinha certeza era que não ia mais escutar as decisões de Weavile sobre arriscar-se por alguém.

 — Weavrah! — Boquiaberto, Weavile se cola ao corpo de Khoury, que dá dois passos para trás.

    A luz colorida se torna mais fraca e agora enxergavam o corpo de Raticate crescendo e sua cor mudando. Os pelos passavam a ficar completamente dourados e arrepiados como espinhos, e logo não gritava mais. Khoury não sabia o que estava acontecendo, mas a voz feminina falou de novo.

 — Break Explosion.


    Break Explosion. Khoury não conhecia esse comando, e ele entende de comandos, mas dada a situação, com certeza não era algo bom. Puxou Weavile pelo braço e correu em direção à porta do estágio, olhando para a raposa que balançava os braços.
    Pedaços do chão se erguiam e atrapalhavam a corrida do menino. Weavile consegue rebater uma tábua de madeira com um chute, assim salvando seu Treinador, mas a saída estava bloqueada. Procurando por outra alternativa, rastros de energia dourada são percebidos, rodeando o estádio. Togedemaru fecha os olhos, abraçando-se no peitoral de Khoury e fazendo seus espinhos o machucarem.
    Sem opções e atordoado pelos espinhos, Khoury se ajoelha, abraçando o Pokemon em seu colo e com Weavile ao lado. A energia dourada se arrepiava pelo local e era guiada em ondas até a raposa, dando a entender que seus braços em movimentos chamavam por ela. Todo aquele poder é mirado no chão, iniciando uma nova explosão. Os ouvidos de Khoury passam a zumbir e ele fecha os olhos, até sentir duas mãos em suas costas, o puxando para cima.


 — Hmm... — murmurava, abrindo os olhos com dificuldades. Sua cabeça estava dolorida e ele pensa a princípio ser por não estar de óculos, mas logo lembra do que aconteceu, inclinando o corpo e sentando-se.



 — Huh? — Notando Khoury despertar, uma mulher de longos cabelos loiros e um vestido lilás corre até ele. — Como está, Khoury?

 — D-Diana — pronunciou o nome da mulher, então olhando ao seu redor. Sentado na grama, sua cabeça estava apoiada num tronco de árvore. Haviam flores por todos os lados, mas sem sinal de algum Pokemon. Ele também repara num arco íris no céu, apenas com a ponta aparecendo. — Eu... Como vim parar aqui?


 — Faaa! — exclamou um Ampharos, que também entrega os óculos para Khoury, sorrindo. O menino vê Weavile ao seu lado, mastigando algo.

 — Eu fui verificar se alguém não conseguiu deixar o estádio, então aconteceu aquela explosão e Ampharos o resgatou — explicou Diana, sentando ao lado de Khoury. — Weavile estava preocupado com o Togedemaru, mas ele foi devolvido ao seu dono. Você não deveria ter continuado no estádio!

 — Desculpe, Diana — pediu, curvando-se, ouvindo a mulher esconder sua risada baixinha com as mãos. — Weavile me convenceu a ficar e ajudar o Togedemaru...

 — Oh! Que nobre, Weavile! Mas você precisou ser convencido? — perguntou para Khoury, que observava Weavile aproveitar o cafuné de Diana, não conseguindo responder. — O importante é estar salvo, não se preocupe! Seu pai daria uma bronca muito mais séria.


 — Hehe! — Olhando para as flores a balançar com o vento, percebeu que a maioria eram iguais, Gracideas rosadas. — Sinto falta dele...

 — Você não venceria aquela batalha, Khoury — disse, séria. O menino cora, mas no fundo já sabia disso.

 — Eu sei, percebi durante a batalha, não estava indo bem. Jurei pro meu pai que ficaria mais forte, cheguei até aqui por ele! — exclamou, cerrando os punhos. Seus olhos brilhavam só de pensar em seu pai.

 — Faça por si também, já está na hora disso! Sei que não quer me superar, mas como pretende vencer a Liga se não for por você e seus Pokemon? — perguntou, embolando os pensamentos do garoto, que não tinha uma resposta pensada para isso. — Não estou brigando, só te alertando.

 — Relaxa! Me sinto privilegiado por poder falar com você assim — alegou, ouvindo a mulher rir de novo.

 — Não é porque sou a Campeã do Arquipélago que isso me faz inacessível! — reclamou, agora fazendo o menino rir.

 — Mas afinal, onde estamos, Diana? Aqui nem há sinais de neve, não parece Blizzfalt! — perguntou, levantando e caminhando pelas flores. Weavile colocava uma na cabeça de Ampharos, que juntava as mãos encantado.

 — Se chama Jardim Gracidea, é meu lugar preferido! — respondeu, recebendo uma flor de Ampharos e o beijando na testa como agradecimento. — Ninguém pode entrar aqui, é um templo sagrado da natureza, protegido por uma de suas forças Elementais... Mas eu o trouxe, mesmo assim!


 — Eh? E isso não vai irritar alguém? — Olhou para todos os lados, preocupado.

 — Não, acalme-se! Deixe tudo comigo. Quis trazê-lo para descansar, mas o ideal seria você voltar para o Hotel Asa de Ducklett. Se não me engano, os participantes da Liga têm direito a um quarto lá... — falou, pensativa, até que se lembra de algo. — A Liga Pokemon! Okay, eu preciso deixá-lo no hotel, tenho muitas coisas para resolver!

 — Diana?? Então por que me trouxe até aqui? — perguntou, regressando Weavile e colocando sua mochila nas costas. — Você vai se prejudicar!

 — Também gosto de fugir das responsabilidades, não é fácil ter que lidar com tantas coisas, tá?

    Khoury gostava de sua relação com a Campeã do Arquipélago. Suas palavras sempre eram bem ditas, conseguia se expressar de uma forma que ele invejava. A acompanhou com o olhar enquanto ela levantava e juntava as mãos, mantendo-se em silêncio por alguns segundos, rezando para o protetor do Jardim.

 — Estou pronta. Vamos, Khoury!


    Já de noite, Khoury estava no seu quarto do Hotel Asa de Ducklett, em Glacial City. Tinha uma luminária acesa e usava seu pijama com gorro listrado, tendo caneta em mãos e a televisão ligada.

 — O Estádio Glacial, onde a Liga Pokemon acontece todos os anos, foi completamente destruído. Relatos contam que se tratava de uma criatura dourada, semelhante ao Pokemon Zoroark — falava a repórter, mexendo em algumas telas projetadas por hologramas, exibindo a foto de um Zoroark normal. — O Professor Acácio, cientista conhecido no Arquipélago, não foi encontrado, sendo o único desaparecido até o momento. 

 — Acácio... — pensou, lembrando-se do homem e seu Raticate, que se tornou dourado como a raposa. Ele leva as mãos até o coração, aflito. — Era ele...

 — Wrav! — rosnou, vendo Khoury se levantar da cama rapidamente e pegar seu Notebook. — Wea?

 — Se tem uma coisa que eu entendo bem, é pesquisar — disse para Weavile, entendendo sua pergunta. O mesmo revira os olhos, sabendo que ele passaria a noite inteira assim.


 — Nunca foi visto um Zoroark dourado antes, nem mesmo sequer outro Pokemon completamente dessa cor, então ainda está sendo averiguado a veracidade das informações — continuava a repórter — Para já, fiquem com a novela de Karina Rodeo. Eu sou Cecília e esse foi o Boa Noite, Blizzfalt!

Continua

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13 comentários:

  1. Olha só, Break teve mesmo sua estreia e não podia estar mais contente.
    Antes de mais, andei a passear pelo blog e devo dizer que fez um trabalho muito bom com as páginas, adorei os cadeadinhos com os personagens ainda não desbloqueados e ficou muito fofo você falar o que desbloqueia no final do capítulo, fica parecendo um joguinho e cada capítulo é uma etapa. A apresentação está mesmo muito boa, parabéns =P
    O capítulo em si também estava ótimo, nota-se um maior cuidado com as apresentações e os diálogos em relação às suas outras histórias e dá para perceber o quanto você evoluiu como escritor desde que te conheço.
    A história está ótima, você conseguiu passar uma boa imagem dos cenários e movimentou bem a narrativa de uma cena para a outra, conectando tudo com naturalidade e sem situações abruptas.
    Os personagens que apresentou, desde os pequenos NPCs passando pela sorveteria e até ao Khoury e Diana, mostraram o carisma natural com que você sempre escreve nos seus contos e isso é uma qualidade que conheço pouca gente que a tenha.
    A trama também me intrigou e me faz querer ler o próximo para saber o que vai acontecer a seguir e qual será o papel do Khoury em toda esta narrativa. Os cardszinhos na Wiki ajudam ainda mais a perceber e conhecer sobre estes personagens e estou ansiosa para saber o que mais me espera nesta nova visão de Break
    Continuaa

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    1. É, Katie... CONSEGUI <3 Iniciei Break, e você foi essencial pra isso, me apoiou muito desde que te contei sobre estar pensando em reescrever essa história. Obrigado mesmo, fico bem feliz de saber que o capitulo agradou e o blog também, confesso que tô todo orgulhoso dele, tá bem fofo mesmo kkkkkk
      Aqui tratei tudo com mais cuidado mesmo, esse capitulo aqui reescrevi pelo menos três vezes, na última só ajeitando as narrações dos diálogos. Mas sim, quis mostrar mesmo o meu progresso e esse é só o começo viu, prometo que a fic tem muito a oferecer ainda :3
      Sobre os personagens... Nah, não vou falar nada, mas talvez alguns npcs voltem a aparecer mais pra frente, só talvez......... kkkkk
      obrigado mesmo e continuarei sim o/

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  2. A Katie falou mais mais ou menos que eu pensava XD gostei do menu do blog com paginas e personagens que conforme os capitulos vão sendo desbloqueados os personagens. Sobre o primeiro capitulo eu gostei bastante bateu um nostalgia enorme, claro que dá pra perceber uma memória enorme se comparar com primeiro capitulo da original. Gostei de todos personagem, você tem o dom de deixar eles bem carismáticos e que começa gostar deles e também adorei toda ambientação da cidade com a sorveteria, o estádio, hotel. Resumindo o capitulo está maravilhoso meus parabéns Davi, vou disse a Leuri você evoluiu e muito com escritor e que juntamente com a Katie, vocês dois me inspiram bastante <3 Ansioso pelos próximos capitulos ^^ continuaaaaa :3

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    1. Lucaaas! Fico muito feliz que atendi suas expectativas e que gostou de como tudo está organizado, dei meu melhor aqui e realmente evolui bastante desde Leuri. Espero que continue acompanhando e dê uma chance para a história, prometo que vai gostar muito :3
      Obrigado por comentar o/

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  3. Oi Davi!

    Prometi que leria Break, e cá estou; talvez um pouco atrasado, mas cá estou.
    Em primeiro lugar, gostaria de dizer como o Khoury é um personagem que causa empatia nesse capítulo: Quem nunca esteve no final de uma elite quatro dos jogos, com um único pokémon sobrando e tendo que confiar tudo nele?
    Só esse acontecimento já tornaria esse primeiro capítulo marcante e tenso, junto com as batalhas que você sempre descreve muito bem. Mas você deu um passo à frente para introduzir logo os pokémon Break e quão poderosos eles são.
    Senti alguma falta de descrição quanto ao caminho do Khoury fugindo, não consegui entender bem como foi a explosão do estádio (onde foi, em que altura, para onde as pessoas da platéia fugiram).

    Tirando isso, e também a brusquidão em que o Khoury sai de "acabei de ver um velhinho de jaleco morrendo pra um pokémon dourado" pra "carai cafuné que foda", gostei muito do capítulo.
    Consigo ver o Khoury do jeito que você imaginou ele (eu li a 'ficha' dele, embora eu prefira aprender coisas sobre os personagens durante a leitura) e ele passa uma confiança de livro. Como ele lida com situações que necessitam de proatividade deve ser a pergunta a ser respondida no arco dele. O Weavile parece ser a contraparte dele nisso, tentando ajudar aquele Togedemaru e tal. Gosto como esses dois se completam.
    E no final, o desaparecimento do Professor Acácio dá a entender que o motivo desse Break ter chamado tanta atenção e destruído tantas coisas foi para raptá-lo. Me pergunto qual o motivo da mulher que parecia comandar esse Zoroark.

    Uma outra coisinha minúscula que eu gostaria de apontar é um pequeno excesso de diálogo e texto expositivo. Não atrapalhou a experiência, mas acho que pode influenciar na fluidez do texto e na qualidade dos parágrafos. Um momento em que isso acontece, por exemplo, é logo no final: "— Se tem uma coisa que eu entendo bem, é pesquisar — disse para Weavile, entendendo sua pergunta. O mesmo revira os olhos, sabendo que ele passaria a noite inteira assim."
    Não é natural um personagem falar algo assim. Mostrar que ele pegou o notebook e começou a pesquisar já seria um indicativo de que ele gosta e entende sobre pesquisar (além da frase mais cedo onde ele afirma saber muito sobre comandos em batalha). Mostrar que ele pegou o Notebook, e então Weavile revirou os olhos sabendo que seria mais uma noite que ele passaria em claro (por exemplo) seria mais fluido.

    No mais, quero ver como isso se desenrola. É um avanço enorme desde Leuri, desde o primeiro capítulo em que comentei falando que o nome certo pro golpe do Squirtle era hidro bomba.
    Você evoluiu muito, e não me canso de dizer isso. Parabéns pelo novo projeto, adorei o blog também.
    Até o próximo o/

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    1. Esqueci de mencionar que adorei o foco nas aves lendárias, adoro todos eles (até o feioso do Zapdos)
      E aparentemente cada ilha é patronada por um, achei interessante

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    2. Old Noctowl, quanto tempo, não é mesmo? :o
      Vamos lá, em primeiro lugar, muito obrigado meeeesmo por comentar, não se preocupe com atrasos, leia quando puder e tudo mais, mas seja bem vindo para voltar sempre que quiser :3 ( O blog tá lindinho mesmo, né? <3)
      Tô bem feliz que pelo menos um pouco esse universo consegue conquistar, principalmente por você ter simpatizado com o Khoury. Aos poucos vai conhecê-lo melhor se quiser continuar a ler, ele não é tão empático como o Weavile, mas tem seus motivos. Sobre as falas dele com o Weavile, acho que algumas vezes vai acontecer, o Weavile é um amigo que está ali e acho natural ele falar com o Pokemon sobre o que faz, mas entendi, lendo Odisséia mesmo fiquei pensando sobre o excesso de falas e tal, tem coisas que eu poderia deixar mais em parágrafos de narração, vou me atentar a isso nos próximos capítulos que escrever (já escrevi até o 12, mas depois dou uma última revisada nos que for postar)
      Acho que quando escrevi, pensei mais em passar que é o Khoury no meio daquela confusão toda pra deixar mais imersivo que acabei não dando atenção ao resto. Vou me atentar mais a tudo isso, thx mesmo pelo feedback <3
      Squirtle com hidro bomba kkkkk xD Quando tudo começou, olha como as coisas mudaram de 2014 pra cá... Obrigado por notar o progresso e até mais o/

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  4. Bem, creio que devo usar uma abordagem diferente de introdução pro projeto, então olá ;u;
    Bem, finalmente, conheci Break ou essa revisão e acompanhar você todo empolgado pra essa história aumentou e muito minha curiosidade e vontade de conhecê-la, de cara já percebo a diferente e evolução quanto a leuri no tom das falas dos personagens e principalmente na presença maior da narração, e é muito bom depois de muito tempo acompanhar mais das suas narrações e lugares que imaginou.
    Consegui imaginar muito bem todos os lugares e personagens, gosto como esse mundo parece vivo e cheio de focos interessantes, o começo com o Lyon, a cena da sorveteria fazem parecer mesmo que Khoury é parte desse mundo e eu gosto do lugar em que ele esta ocupando.
    Achei interessante a personalidade mais empática do Weavile diferente de Khoury que parece ser algo como alguém mais normal nesse tipo de situação, ele parece ser habilidoso em combate, mas parece ter um controle maior de onde seus sonhos podem ir, tendo noção de seus erros e gostei de como a campeã lhe criticou e ele lidou com isso de uma forma muito comum, invejei essa habilidade <3)

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    1. oi jojo, obrigado por dedicar um pouco do seu tempo e passar aqui <3 fico bem feliz que tenha gostado e se interessado, você me acompanhou mesmo em todo o processo mesmo eu não tendo te contado nadinha das ideias kkkkkk (finalmente você tá vendo isso aaaaaaaa)
      Se você imaginou tudo e se envolveu com o clima de Break, quer dizer que deu super certo :3 Os próximos capítulos vão te deixar mais íntimo desses personagens, tenho certeza que vai gostar de conhecê-los
      muito obrigado mesmo por comentar e até a próxima <3

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  5. Olá Dave, tudo bem? Wally aqui ^^
    Man! Eu achei a primícia interessante. Adoro essas viagens genéticas e/ou mutações no mundo pokémon.
    Acho que você é bastante criativo, mas por ser escritor de blogs, acho que o texto ficava meio desprotegido por conta da acessibilidade de imagens e ilustrações para poder apoiar o texto.

    Então, minha primeira dica é descrever os personagens mesmo que você taque uma imagem logo em seguida, porque fora do blog, dá a impressão que está faltando algo, sabe?

    Eu também senti uma dificuldade meio que espacial na história. Não porque você não deu informações o suficiente, mas acho que tinha informações de mais. E quando a gente trabalha com continente/cidades/ treinadores originais, a gente precisa ter esse cuidado, porque se você falar o nome de 3 cidades, 4 ilhas e nomear desde o protagonista ao dono da venda da esquina, a gente se perde. Pra você deve ser okay, porque você tem a história na sua cabeça, mas quando for escrever, se coloque na posição de leitor: Se eu fosse uma pessoa completamente alienada da história, eu pegaria todas as informações ou ficaria boiando no assunto?

    Outra coisa que eu acho que deixaria a estética melhor é separar as narrações das falas por um espaçamento. Fica muito fácil se perder no texto com tudo tão aglutinado. Fica mais fácil de acompanhar com o espaçamento.

    Eu também daria uma revisada no texto, tanto ortograficamente ( Tem uma galera da aliança que beta histórias, vai que eles topam) e incluiria quebras de página para indicar mudança de cenário. Porque a história começou na biblioteca e do nada foi para a Liga. Eu achei até grande parte do texto que o professor estivesse narrando para as crianças, mudando o assunto de batata para avestruzes. Depois achei estranho, voltei e vi que o cenário tinha mudado kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Quanto a trama, eu sinto ela promissora. Acho que com esses cuidados que citei acima, ela pode se tornar mais coesa e tangível. Eu acho esse um tema bem inexplorado aqui no Spirit e com muitas pessoas interessadas. O protagonista não apareceu muito, mas pressinto que ele possua um passado legal de ser mexido e não faz o tipo de treinador badass, super seguro e cheio de si. Eu gosto de personagens mais humanos, mais vulneráveis, gente como a gente.

    Fico no aguardo dos próximos.
    Inté.

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    1. Oie! Fico muito feliz de você ter comentado, sério, foi a única (até agora) pessoa nova que apareceu pra ler, os outros já me conheciam há anos :3
      E com isso, adorei ter um feedback diferente de alguém que caiu agora no meu universo, me conhecendo agora. Sério, tô bem contente mesmo e eu particularmente odeio o personagem badass que vence sempre etc, minhas histórias sempre são mais sentimentais e desenvolvem empatia e coisas assim.
      Então, sobre o spirit, eu literalmente copiei e colei o capitulo lá kkkkk acho que por isso ficou daquela forma xD Eu queria mesmo que as pessoas fossem lá e clicassem no link do blog pra ler por aqui, mas enfim, realmente eu uso de imagens e osts para fazer transições de cenas mais suaves também. Adapto a história para essa plataforma do blogger e tudo mais, mesmo que eu esteja exercitando minha escrita.
      Fico feliz que achou a trama promissora e realmente vem muito pela frente, acredito que expliquei direitinho sobre a única cidade apresentada até então e existem mais duas ilhas no arquipélago além dessa, Blizzfalt, mas os nomes vão sendo mais falados ao longo da história, por enquanto foi bem basicão e guardei muitas informações :3
      Vou começar a dar mais atenção ao estilo de post no spirit, eu editei até o capitulo 1 já lá pra ver se fica mais agradável, mas meu foco realmente é escrever por aqui, tô pensando se tiro de lá também xD
      E sobre revisão, eu não achei nenhum erro ortográfico mesmo, revisei isso várias vezes, se você puder me indicar os que achou eu agradeço, procurei mesmo e não vi nada :P
      Obrigado meeeesmo por ler e espero que continue, até a próxima <3

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  6. uma região original que legal vocês todos são muito criativos,eu queria ser assim kkkk achei o capitulo de bom tamanho e gostei dos personagens, acho que já conhecia sua fanfic de muitos anos
    eu n estou muito familiarizada com o tcg mas sei que break vem de lá, nunca li uma fanfic tcg e na verdade li poucas fanfics de pokemon nesses anos kk eu gostei e parece ter uma historia profunda por traz de tudo e isso que me prende em livros vou tentar chegar ao capitulo atual

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    Respostas
    1. kkkkkkkk deu bastante trabalho criar essa região, mas foi bem divertido pesquisar e tals, fico mesmo feliz que tenha gostado :P Essa é uma versão nova de uma história minha lá de 2016 mas foi bem reformulada, é tudo diferente mesmo, afinal, 5 anos depois né :')
      E sim, Break são cards do tcg, mas aqui vão ser usados de uma forma diferente, só peguei o design.
      Seja bem vinda a Break e espero que continue gostando, explore o blog também o/

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