sexta-feira, 26 de março de 2021

Capítulo 13


    
Como a melodia progressiva do bater de teclas de um piano, as fadas movimentavam-se pelo ginásio de Wind City. Pétalas e comentários a respeito de Michiyo eram levados pelo vento, afinal, nunca parava de ventar naquela cidade afastada. O baile das fadas acendia a orbe estampada no centro do campo de batalha em piso de tábuas, e o barulho das pisadas compunha o som do momento.
    As crinas coloridas e felpudas do Rapidash de Michiyo não estavam iluminadas como o costume. Seu corpo branco puxava para o cinza, a fraca iluminação dramatizava seu sofrimento. Culpava-se pelo dia anterior, sentiu ter estrago um momento feliz de sua Treinadora e por mais que ouvisse o contrário, não se convencia.


    Aos poucos, Togetic e Mawile, as demais fadas do ginásio, dançavam mais lento e abaixavam-se ao lado de Rapidash. Weavile e Beartic assistiam a cena, sentados em almofadas e com canecos de chá nas mãos, quando um raio de luz místico surgiu como o sol. Rapidash não importou-se com levantar o olhar, mas ouviu um latido suave que tocou seu coração. O Snubbull que deixou o Prefeito da cidade, quem diria que seria ele a compreendê-lo, no final?

 — Mawa! Whiii! — Mawile encantou uma flor para que se colorisse e a colocou na crina de Rapidash, que ergueu-se faiscante.

 — Tic, toge! — A voadora Togetic fez uma singela ventania brilhante ao bater suas asinhas, sabendo que Rapidash riria sentindo vontade de espirrar. 

 — Snuu! — Por fim, Snubbull lambeu o rosto de Rapidash, que relinchou e acendeu sua crina. Weavile e Beartic bateram palmas e a iluminação do ginásio melhorou.

 — E isso é tudo que descobrimos investigando até agora. — Concluía Khoury, sentado sobre as pernas. Michiyo levantou uma sobrancelha. — Uh, as luzes se acenderam!


 — Olha, eu vou ser bem sincera... Vocês dois são burros — falou, e Lyon e Khoury fizeram bico. — Snowboard? Brincar de atuação? Contests? Pintar um quadro? Sejam francos, vocês não estão acertando!

 — A cada minuto que se passa eu te acho mais simpática, sabia? — ironizou Lyon, e Michiyo levantou os ombros. — Mas está... Urgh, odeio dizer, mas está certa. Lance quis me tirar a missão, mas não entendo... Onde estamos errando?

 — Realmente vocês precisam da minha ajuda! — Concluiu entre risadas. Lyon cruzou os braços e antes que pudesse defender seu orgulho, Khoury tomou a fala.

 — Nós estamos atentos a você, Michiyo. Você e o Prefeito são as pessoas mais relevantes em Wind City, caso ataquem, precisamos estar um passo a frente dessa vez!

 — Se vierem me pegar, não vão vencer. Eu sou mais forte do que imaginam, rapazes! Mas e o prefeito, não vão protegê-lo?

 — Sobre isso...


    Na avenida, o Prefeito e Impidimp dividiam um sorvete. Próximos dele, Quagsire, Darmanitan e Ninetales camuflavam-se com um Aurora Veil para ficarem quase invisíveis atrás de um arbusto. Darmanitan inflava suas chamas, ansioso, e Ninetales mantinha-se concentrada, até que os dois percebem a ausência de Quagsire.

 — Quaaa! — Então eles o veem sentando ao lado do prefeito no banco.

 — Nine, niin... — Ninetales sabia que sua paciência esgotaria hoje.


 — Bem! — Michiyo levantou-se, pegando seu cajado. — Não vou ficar como uma flor parada num canteiro! Vamos andar um pouco pela cidade!

 — Eh? Mas não vão te levar pra fogueira ou algo assim? — perguntou Lyon, e Michiyo piscou para ele, balançando seu cajado. Em instantes ela aparece vestindo um enorme casaco surrado e óculos de sol, ficando quase irreconhecível.


    Decidindo mostrar algo diferente da avenida, Michiyo levou os garotos até o final da cidade. Parecia que quanto mais se afastassem, mais o vento intensificava. Michiyo contava mais histórias que inventavam sobre ela e Khoury as desmentia com sua lógica, mesmo que não perguntassem. Talvez Lyon e Khoury estivessem distraídos, mas Michiyo não estava. Ainda dando risada da história, via pela lente dos óculos uma silhueta sorrateira a seguindo.

 — E... chegamos! — exclamou, apresentando uma construção cilíndrica em mármore muito desgastado. Retirou seu disfarce e o deixou no chão.

    Não haviam janelas ou muitas decorações no lado de fora, parecia mesmo uma relíquia com símbolos ornamentais de antigas crenças. Ainda assim havia um enorme cata-vento no topo da torre, no formato de asas prateadas de um grande dragão.


 — Wheeea! — Weavile estava montado em Rapidash e Mawile em Beartic, mas apenas ele se impressionou ao ver a torre, apontando para ela e dando leves puxões na crina da fada.

 — Essa é a Torre dos Ventos, a original! É um templo antigo construído antes mesmo de Wind City. Esse lindo lugar foi queimado durante a trágica Guerra do Arquipélago, porém mais tarde foi restaurado e aqui está até hoje, firme! Uma real inspiração para mim... — contou Michiyo, encantada ao encostar no mármore com a mão direita, enquanto a esquerda ia ao coração.

 — É uma sobrevivente... — reconheceu Lyon, também encostando na torre.

 — Inrrr! — Rapidash relinchou e iluminou seu chifre, refletindo na torre para que os Pokemon pudessem ver melhor.

 — Antes de entrarem, precisam estar cientes de algo. As crenças aqui representadas devem ser respeitadas, é um local sagrado e devemos isso a eles. — Enfatizou o "eles", e Khoury e Lyon concordaram. 

    Destrancando uma porta enferrujada, Michiyo deixou que os meninos e os Pokemon entrassem primeiro, mas fez um sinal com os olhos para Rapidash ficar do lado de fora.
    Lyon estava abismado com o que via. Eram grandes murais que se estendiam até o topo da torre, com gravuras um tanto queimadas e prejudicadas pelo tempo, mas perfeitamente entendíveis. A maior delas era a de um ovo branco que se tornava um dragão com 18 placas orbitando ao seu redor. Atrás dele, mais outros três dragões, um abaixo e os outros nos lados.


 — É a representação da criação do universo, eu já estudei isso — reconheceu Khoury, aproximando a mão do mural, mas Mawile bateu nela, reclamando. — Por que esse mural está aqui?

 — Ainda não entendeu? — Michiyo debochou. — Aqui, a história se alinha. Desde o primeiro dia... Até o último. — Apontou para um exército de soldados encapuzados, com auras negras ao redor dos corpos e os olhos dourados brilhantes.

 — O fim da Guerra do Arquipélago... — Lyon se manifestou.

 — O que o vento traz com ele? — questionou Michiyo, acendendo seu cajado ao dar duas batidinhas com ele no chão. — História é a resposta. A Torre dos Ventos agrega os ventos antigos e nos traz a história. 

 — Essas ilustrações estão nos livros que leio para as crianças de Arctic — disse Lyon mais uma vez. — Vejam só!

    Lyon gesticulou e Michiyo observou um mural perfeitamente conservado, onde um dragão prateado abria suas asas acima do oceano. Três ovos de cores distintas estavam sobre as águas.


 — O ovo congelado, o cercado por raios e o acendido pelo fogo. Três ovos que deram origem aos guardiões das ilhas de Argentia, Articuno, Zapdos e Moltres. E ao lado deles... — Apontou para duas silhuetas, uma branca e uma sombrosa com olhos dourados. — Os que ganharam o direito de viver no Arquipélago e previram a Guerra. Celebi e Marshadow, como conta o livro.

 — Você lê isso para crianças? — perguntou Khoury, surpreso com a história.

 — Essas pinturas... A lenda conta que foram feitas pelos Elementais Perdidos de Argentia. Talvez estejam nos ouvindo agora, por isso prestamos respeito. Muita gente não acredita nisso e alegam que a restauração mudou as gravuras para manipular a história, mas eu tenho fé que é tudo real.

 — E acredita nisso por qual razão? — perguntou Khoury. Michiyo pegou seu cajado e iluminou o final da Torre, mostrando cinco pedestais. Acima deles, uma grande rabisco circular contínuo semelhante ao Olho de Kanaloa.

 — O enorme relógio de água... — Apontou para o pedestal maior. — A tocha portadora da chama que nunca se apagou... E por fim a flor da gratidão que vive pela eternidade. Eu acredito que os elementais estão nos olhando por causa disso, são suas representações materiais. 

 — Os Elementais... Era isso que queriam aqui, então — disse Lyon, encarando o relógio de água que marcava a hora com exatidão. — Mas qual deles representa os arcos-íris? 

  — Talvez...

    Interrompendo o momento, todos ouviram o barulho de alguém caindo seguido do relinchar de Rapidash. Michiyo e Mawile correram para a porta e os demais as acompanharam.

 — Raichu! — Ouviram a voz de uma mulher de capuz cinzento que mantinha-se oculta, mas Rapidash tentava arrancá-lo dela.

    Uma forte fonte de luz dourada despertou no local. Michiyo arregalou os olhos e segurou firme em seu cajado, enquanto Lyon e Khoury tinham os punhos cerrados, sabendo que se tratava de mais uma criatura dourada. Weavile e os outros Pokemon se alinharam lado a lado, prontos pra combater.
    A luz materializou-se num Raichu maior do que o normal que rugiu para Rapidash, o amedrontando para soltar a mulher. Era o mesmo Raichu que atacou o Professor Run.

 — Cuidado, Michiyo! É um dos que falamos! — alertou Khoury.


 — Eu sei o que eu faço! — exclamou, balançando seu cajado entre os dedos e o erguendo. Rapidash e Mawile enviaram suas energias para ela e uma camada de flores se fechou numa redoma ao redor da Torre dos Ventos. — Você não chegará perto da Torre!

 — Oh, criança... Você não tem ideia do que está fazendo. — A de capuz retirou um card dourado de sua capa, o segurando entre os dedos. — Break Volt!


    Raichu deu gritos agoniantes quando cravou as garras nas bochechas, puxando pelo poder máximo de seus raios. Estavam dourados como ouro e ele os liberou contra a cidade.


 — Não com a minha cidade! — Michiyo correu pelo redor e sussurrou para seu cajado, que mudou para a forma de um arco de madeira florido. A de capuz ergue a cabeça e seus olhos brilharam vendo aquilo.

    Michiyo disparou uma flecha florida que fincou no chão, fazendo crescerem raízes floridas que contém os danos dos raios. As pessoas em Wind gritavam assustadas e Michiyo pode ouvir gritarem que ela estava enfeitiçando a cidade.

 — Rock Smash! — mandou Lyon, montado em Beartic. O urso pulou para cima de Raichu e tentou socá-lo, mas o dourado esquivou-se com agilidade.

    Sem dar descanso, Weavile cristalizava o chão e patinava por ele, disparando sequências de fragmentos de gelo. Rapidash tinha a crina balançando e enviava ondas psíquicas que distorciam o ambiente, sendo impulsionadas por uma ventania mágica de Mawile.
    Sem falar nada, a mulher saltou para trás, esquivando de um soco de Beartic. Raichu era atingido pelo gelo de Weavile mas nada sentia, enquanto rebateu o golpe de Rapidash e a ventania, derrubando as duas fadas.

 — A bruxa!! — gritou o Prefeito da cidade, com Quagsire sorrindo ao lado. Michiyo encheu-se de raiva, não aturaria mais aquilo. Estava protegendo aqueles ingratos.

 — Não perca a cabeça! — gritou Khoury, desviando de um golpe da cauda de Raichu e engolindo seco.


 — Isso é entre nós! — gritou mais alto, girando o arco para o fazer voltar a ser um cajado. Ela o fincou no chão e o segurou com as duas mãos, fechando-se com suas fadas, a encapuzada e Raichu.

 — Michiyo, não pode encará-la sozinha! Deixe-nos entrar!! — Lyon socava as flores que continuavam a crescer. Weavile também queria entrar, mas evitava olhar para as flores arrancadas por pena.

    Na redoma, seus cabelos rosados estavam emaranhados e ela ofegava com as mãos no cajado. Sua oponente, ainda sem mostrar o rosto, tinha uma mão na cintura.

 — Está cavando sua cova, garota.

 — Eu te digo o mesmo! Mawile, Rapidash, Play Rough!


    Rapidash e Mawile tomaram caminhos opostos, deixando rastros rosados em suas corridas. A encapuzada girou seu card dourado e estendeu a mão. 

 — Break Volt!

    Raichu voltou a descarregar raios intensos que quase explodiam suas bochechas, mas ele não parecia sentir dor. Mawile tentava refutá-los, mas foi eletrocutada e caiu não sentindo seus membros. Já Rapidash teve mais sorte e conseguiu esquivar, batendo seus cascos na cabeça de Raichu e o derrubando.

 — High Horsepower! — comandou furiosa e Rapidash reagiu ao sentimento, pisoteando Raichu com toda a força que podia.

 — Besteira! Você não pode fazer nada contra um Pokemon assim — disse, virando o card. — Break Explosion!

    Segurando na barriga de Rapidash, Raichu passa a concentrar energia dourada, fazendo todo o seu corpo branco iluminar-se. Michiyo não queria ceder, mas ouviu Mawile gritar para ela fazer algo.

 — Recua, Rapidash!!

 — Você não vai sobreviver, nem precisa se esforçar — disse, e a explosão foi ouvida. Mas não veio de Raichu...


 — Uh uh ah!! — O Passimian de Khoury arremessou seu coco na encapuzada, que caiu de costas, e o pegou de volta. Em seguida, saltou para cima de Raichu, o batendo com o coco diversas vezes, impedindo-o de concentrar energia.

 — Você precisa da nossa ajuda! — Lyon impôs, encarando Michiyo com firmeza. A menina, apavorada por quase perder seu Pokemon, chegava a tremer.

 — É, não tem problema algum em pedir ajuda! Nós conseguiremos juntos! — Correu para o lado da garota, assim como Lyon e os Pokemon.

 — Rapazes... — Com brilho no olhar, Michiyo retomou a postura. A encapuzada deixou cachos loiros escaparem, mas logo os cobriu. 

 — Mesmo juntos, não vão conseguir. Eu aprendi a ser perigosa... — Erguendo o card, um raio caiu atrás de si e Raichu rugiu. — Quando se mais precisa de todos que sempre a acolheram, eles viram as costas! Ataque!!!

    Prolongando sua imensa cauda, Raichu agarra Passimian e o arremessa em Khoury, derrubando o garoto. Weavile e Lyon avançam na direção dele, com o G-Fuel girando seu bastão de metal, mas o dourado descarrega eletricidade e os obriga a afastarem.

 — Beaaar!! — Com Mawile nas costas, Beartic saltou em Raichu. 

    Quadradinhos dourados rodeiam o punho de Raichu e ele usa dessa energia para socar o ar, sendo o suficiente para retroceder o urso. Mas Mawile dá uma cambalhota no ar e vira de costas, usando sua boca salivante para morder a criatura.
    Embora parecesse uma oportunidade, Raichu agarrou Mawile pelas costas e a arrancou de seu rosto, onde a marca dos dentes estava visível. Lyon estava aterrorizado, como ele não sentia nada?

 — A garota! — A encapuzada mandou, e Raichu saltou para cima de Michiyo, que o enfrentou com o cajado, mas foi encurralada por ele.

 — Agora, me responda! — disse com sua voz firme, ficando ao lado de Raichu. Michiyo estava contra a barreira de flores. — O elemental Shaymin... Foi quem te deu o cajado que faz arco-íris, não foi?! Aonde posso encontrá-lo?! 

 — E-Eu não conheço nenhum Shaymin! — explicou-se, e Raichu ameaçou usar sua eletricidade que escapava pelas bochechas. — O arco-íris é feito com o chifre do Rapidash... Não vem do cajado!

    Parecendo pensar um pouco, a encapuzada retirou uma flor do bolso, muito parecida com a flor eterna do templo. Ela a aproxima de Michiyo e nada acontece, então amassa a flor com raiva.

 — Michiyo! — gritou Khoury, saltando desengonçado na encapuzada, que caiu com ele.

 — Khoury... — Corada, ela altera a forma de seu cajado com um toque, o transformando novamente num arco. Sofrimento... Era tudo que queria afastar. — Shooting...


    Uma flecha rosada formava-se no arco e sua luz refletia em seu olho. Michiyo preparava-se para disparar, ao concluir a frase, estaria feito. O desespero, o medo, o pânico... Ela não tinha outra escolha.

"Michiyo... Por que fez isso com elas?"
"Você... Você é um monstro!! Pior... Uma bruxa!"

    Abaixando o arco, Michiyo ajoelha-se e o solta, com os olhos apavorados. A encapuzada deixou seu capuz cair, mas livrou-se de Khoury. Ela virou de costas e antes que Lyon pudesse atacá-la, uma outra mulher materializou-se ao seu lado, com os cabelos coloridos iguais as roupas. Em instantes, nem Raichu, nem as mulheres estavam mais ali. A proteção mágica de flores se desfez e as pessoas da cidade viram a grama marcada pelo combate.




 — Essa foi a gota d'água... — O Prefeito tomou a frente dos cidadãos apreensivos. — Usando magia descontrolada, colocando nossa cidade em risco por brigas suas...

 — Ela não... — Michiyo impediu Khoury de falar, erguendo-se e esticando o braço em sua frente.

 — Eu estou indo embora, não precisa pedir, querido Prefeito! — Sua fala surpreendeu o homem. — Fala sério, acha que vou perder tempo ouvindo mais coisas de vocês todos? Eu sei qual é o meu lugar, eu me conheço e vou proteger essa cidade! E farei isso partindo daqui, porque eu não acreditava, mas o perigo é real e não vai afetar só Wind City. Vocês viram aquele Raichu dourado... Existem vários deles, nós precisamos lutar!

 — Nossa única luta é contra você — respondeu o Prefeito olhando nos olhos da garota.


 — Então eu vou continuar lutando por vocês.

    O Prefeito a encarou por alguns segundos e o silêncio reinou. Ouvia-se apenas a respiração pesada de Michiyo, que tinha os olhos marejados.

 — De qualquer forma, você está expulsa, não a queremos mais aqui. — Concluiu, dando meia volta junto com a cidade. Weavile encostou no braço da menina e Lyon fez o mesmo em seu ombro, mostrando apoio.

    Vendo as pessoas se afastando, Michiyo suspirou. Seus cabelos balançantes cobriram os olhos e o vento secava as lágrimas, incomodando. Até que foi surpreendida por um senhor já bem velho e uma garotinha, que gritaram para ela voltar quando resolver e desejaram sorte.

 — Você levou o combate para longe porque não queria que nos machucássemos... — disse o senhorzinho de bengala. Michiyo sorriu, foi mesmo sua intenção. — Lutarei se for preciso... Hohoho!

 — É a minha cidade... — disse, olhando para os Pokemon e os garotos. O catavento da Torre girava para outra direção. — Eu vou voltar.

 — Vem mesmo com a gente? — perguntou Khoury, e Michiyo assentiu. Então virou-se na nova direção do vento, vendo Khoury, Lyon e todos os Pokemon que ali estavam, incluindo os que vigiavam o Prefeito. Ela sorri e dá seu primeiro passo.

Continua

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Página de Michiyo atualizada na Wiki!
Você desbloqueou atualizações em Wind City, no menu do Arquipélago Argentia!


3 comentários:

  1. Adorei esse capítulo, encerrou bem o arco de Wind City e gostei de como Michiyo já está mais solta junto de Khoury e Leon.
    Amei o Quag sentando do lado do prefeito com Ninetales ficando puta da vida xD Os Pokémon dessa fic são incriveis mesmo, adoro eles.
    A sombra continua os perseguindo e tenho a certeza que é Marshadow, com o que descobrimos na torre só pode ser ele...
    Also por torre, o "dragão" imagino que seja o Lugia, mas com as 18 placas do Arceus? Fiquei curiosa se os habitantes pensam que Lugia e Arceus são o mesmo ou se apenas é uma representação... gostei das metáforas que usou com o vento, a cidade em si se tornou na minha favorita do arquipélago até agora, muito bom mesmo =P
    A sequencia da batalha foi ótima também, ver o Raichu assim me dá uma mágoa... nota-se que ele está sofrendo mesmo sem sentir os golpes que o atingem e a doida da treinadora dele não consegue perceber isso, ou não quer perceber isso...
    Você mostrou muito bem a força do Breakmon, está num nível aparentemente alcançável e o que quer que seja que Annie procura, não vai encontrar junto de Michiyo...
    O prefeito é mesmo desprezível, tomara que pise num lego... fdp.
    Agora voltamos à estrada com Michiyo no time. Adorei como este arco todo acrescentou à mitologia do arquipélago, gostei muito da Michiyo e quero muito conhecer mais sobre o passado dela e a razão para aquele flashback acontecer naquele momento.
    A fanfic está ótima e você deve se orgulhar disso, anseio pelo próximo capítulo =P

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  2. Gostei bastante do capitulo, gostei no inico da Michiyo os levando ali no fim da cidade onde tem mais coisas sobre a história da região. E o Break Raichu reaparece ele parece estar sofrendo bastante, a batalha foi muito boa e novamente o povo da cidade ficou contra a Michiyo mais uma vez o desgraçado do prefeito correu ela da cidade mas por lado agora Michiyo se junta de vez ao grupo de Khoury, Lyon e seus Pokémon foi um ótimo fim de arco e já estou ansioso pelo próximo :3 continuaaa :3

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  3. Ai que capitulo lixo, mentira foi muito lindo, achei que a conclusão do arco da michiyo fosse o último capitulo pela continuidade dos símbolos, me pegou desprevenido esse ultimo capitulo ser a real conclusão(ou talvez eu só seja muito burra mesmo)
    mas adoro o começo com as representações dramáticas de rapidash e companhia, se faltar dinheiro já podem sobreviver montando uma peça de teatro amador e levando alegria para os pobres, cobrando moedinhas pq o sistema capitalista em que vivemos não nos permite caridade sem um preço a cobrar infelizmente é a vida.
    Gostei muito dos momentos de misticismos, achei que os elementais eram pessoas, mas pelo visto são pokemons? e tem 5 deles, shaymin é um, tudo bem, marshadow e celebi também se tornaram, moltres, articuno e zapdos são guardiões, então qual a diferença de guardiões pra elementais? ou tem diferença, talvez seja a mesma coisa com nomes diferentes, muitas dúvidas, fiquei curioso.
    Adorei a sequência de batalha e o modo como descreve e usa os poderes de michiyo, ela é bem proeficiente com o seu arco e eu imaginar todos os momentos em que ela atua com ele alinhado das imagens, a luta foi intensa e deu pra ver como os break são poderosos, amo a personagem com o Raichu e estou curioso pra saber qual a função dela daqui pra frente, tem muita dor nas falas dela.
    amo o momento em que michiyo decide se isolar com a luta, é interessante pq mesmo que sejam decisões complexas, ela realmente não demonstrou um medo gigantesco e ela me parece ser bem mais poderosa que khoury e lyon, ela é perfeita e minha personagem preferida já, junto da moça do break raichu encapuzada.
    Amei o final, a decisaõ dela foi muito boa, gosto muito da cena do arco e flecha, ela decidindo sair da cidade, foi uma ótima sequência, Break ganhou um tom mágico e uma identidade incrível com esse arco de wind city, foi lindo, vc ambientou muito bem e consegui ver uma evolução muito grande em vc criar arcos pq dessa vez foi algo bem mais original, parabéns <3

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