segunda-feira, 26 de abril de 2021

Capítulo 17


    Em Technolt, quando o sol nasce, as janelas abrem-se automaticamente. Assim o dia inicia cedo para seus moradores. Laxus morava ao lado de seu ginásio, numa grande mansão, mesmo que sozinho. Ele espreguiçou-se na cama e bateu duas palmas para as luzes acenderem. Vikavolt zumbiu pela casa, voando com um Dedenne nas costas. 
Laxus abriu as portas de seu closet e duas mãos robóticas trouxeram um óculos para o seu rosto.

 — Bom dia, Laxus — soou uma voz robótica puxada para o feminino. — Qual conjunto quer selecionar hoje? Escolha.

    A programação do closet projetou um holograma com todas as roupas que estavam guardadas. Laxus foi passando as roupas com o dedo até que escolheu seu conjunto de costume, um blazer e calças brancas emborrachadas. 

 — Ótima escolha, Laxus. Suas torradas sem as bordas e seu café reforçado estão sendo preparadas na cozinha.


 — Coloque manteiga dos dois lados, por favor — disse enquanto esticava os braços para as mãos robóticas retirarem seus pijamas e o vestirem.

    Laxus continuou sua rotina da manhã, encontrando com seu Jolteon nos corredores. Os dois foram até um quarto onde era projetada uma maquete digital da cidade, informando tudo que acontecia em tempo real. Como estava tudo bem, o homem deixou Jolteon no controle, mas um grito agudo o alertou.


 — Isso é lindo!!! — gritava Khoury com as mãos na frente da boca para tentar abafar. Laxus lembrou-se de seus hóspedes quando chegou ao salão principal. — Senhor Laxus, eu sempre quis conhecer suas invenções! Isso transforma mesmo poeira em perfume??

 — Eu nunca usaria dessa marca — reclamou Michiyo ao fundo.

    Laxus corou ao ver Khoury tão interessado por suas invenções, mas bateu as costas na parede quando Passimian saltou em seu rosto. Logo após o macaco descer, Togetic rodopiou ao seu redor.

 — Whea! Wheeea!! — Weavile balançava os braços para tentar manter a ordem.

 — Os Pokemon amanheceram com vontade de brincar, desculpe por isso, Lax... — Lyon começou a se aproximar, mas foi encarado pelo homem, recuando. — Laxus.

 — Qual foi mesmo a razão para eu aceitá-los aqui?


 — Compaixão e misericórdia? — sugeriu Michiyo.

 — Passou longe... Mas agora me recordo. Esse garoto tentou de todas as formas invadir minha casa — apontou para Khoury, que anotava sobre um cubo com um núcleo azul que ele não sabia o que fazia. — Eu quase o entreguei a insígnia para que parasse de me incomodar quando nos enfrentamos, e agora achei que o trazendo aqui faria com que perguntasse menos. Me enganei feio...

 — O que posso dizer, eu sou apaixonado pela tecnologia de Technolt! Essa é a minha cidade preferida, quero saber como tudo funciona!

 — Ai Khoury, como consegue? Desse jeito o Laxus vai nos expulsar antes do almoço. — Michiyo empurrava um robô que rolava em sua direção como se estivesse programado para isso. — Tem como me deixar em paz, pedaço de lata?

 — Não o trate mal, ele tem sentimentos — interviu Laxus.

 — O Khoury? Não, eu só acho que ele...

 — Falo do robô. — Ele abaixou-se e pegou o robôzinho no colo. — Todos eles sentem. Você pode ensinar a tecnologia para que ganhe personalidade, e é o que tenho feito aqui. Nanotecnologia formando um Pokemon completo! 

 — Está tentando criar um Pokemon robô? — Khoury tinha os olhos brilhando.

 — Bzzzz! — Chegando com Dedenne, Vikavolt aterrissou num sofá. O ratinho saltou para o chão com uma chave em mãos para aparafusar alguns robôs, enquanto Jolteon vinha do quarto.

 — Meus Pokemon tem me ajudado nesse projeto. Todos temos algo a compartilhar para o Pokemon que está em criação — disse, acariciando o robôzinho, que levou as mãos ao rosto e simulou uma risada tímida.

 — Wow... Desculpa aí então... — Michiyo levantou os ombros, mas reparou que o Jolteon se dirigia ao Beartic, que conversava com Mawile. — Eles parecem que já se conhecem.

 — Agora que você disse, Lyon e Laxus também pareciam se conhecer. São amigos? — perguntou Khoury, abraçando uma torradeira para ver se ela tinha algum diferencial.


 — Hehe! É complicado, Laxus é um velho companheiro meu. — Lyon tinha as mãos na cintura, mas Laxus fechou a cara após sua fala.

 — Eu não usaria essas palavras...

 — Não posso te chamar de companheiro também? — Lyon o provocou. Laxus riu debochado e se virou para ele.

 — Grande companheiro esse que vira as costas para quem sempre esteve ao seu lado. Me chame como quiser, não quero discutir com você.


 — Ora! Eu nunca virei as costas para você! — protestou, mas Laxus já havia colocado seus grandes fones de ouvido pontudos e dado as costas. — Estou falando, me escute!

 — Não estou afim, quer parar?

 — Aaaargh! — Lyon cerrou os punhos e estalou os dedos duas vezes, fazendo uma porta se abrir para a cidade, o que assustou Passimian. Beartic tentou segui-lo, mas ele o parou com seu bastão. — Não me siga, Beartic! Eu volto depois!

 — Lyon! — chamou Khoury, mas a porta já havia fechado. — Por que disse essas coisas, Laxus? Não são amigos?


 — Amizades se constroem com o tempo. Com aquele ali eu apenas partilhei confiança, o que me arrependo amargamente. — Laxus retirou os fones. Khoury pareceu refletir sobre a fala, enquanto Michiyo esperou outro posicionamento. — Eu vou tomar meu café da manhã, fiquem a vontade...

    Pelas ruas de Technolt, Lyon caminhava resmungando. Ele não percebeu, mas Vikavolt o seguia zumbindo. Quase colidindo com um robô guarda de trânsito, Lyon é salvo pelo inseto, que o puxou para trás com sua seda.

 — Você? Por que veio atrás de mim? — perguntou ao inseto, que zumbiu e fez um coração com a seda. — Só me irritei, sabe como posso ser explosivo. Pode voltar pra mansão.


 — Bzzz! — O inseto pousou na cabeça de Lyon.

 — Olha, Vikavolt... Por favor, me deixe sozinho. Eu só quero ficar irritado com isso, pode ser?

 — Bzzzzzz! Volt! — Vikavolt negou com a cabeça e prendeu seda no braço de Lyon, os ligando.


    Que Vikavolt era rápido, Lyon já sabia, mas ele nunca experimentou pegar carona antes. O inseto o arrastou pela cidade numa velocidade impressionante, conseguindo desviar de obstáculos. Até que deixou Lyon livre, agora muito enjoado e tonto, mas quando começou a escutar música, suas orelhas palpitaram e ele reconheceu o som.


 — Mudar! — Cantava uma senhora num palco montado. Atrás de si, o restante de sua banda composta por sua família, os famosos Raccoon. — Eu tenho medo de, mudar! O que já passou, o que não passou, o que fazer se não... mudar!

 — Um show dos Raccoon em Technolt? Você é bem informado, Vikavolt — admitiu Lyon, cruzando os braços.

    Haviam Zigzagoon, Linoone e Obstagoon pelo palco, todos dançando e tocando guitarras. Os Raccoon são uma família musical, com a mãe no vocal, seu marido e sua filha adolescente em baterias e teclados, e duas crianças com chocalhos. 

 — Eles são mesmo ótimos... — Lyon ouvia a música cantada, refletindo sobre a letra.

"Se você está com medo de mudar... Se te assombra o que pode se tornar. Faça diferente, mude a mente, se torne gente... SEJA UM RACCOON! MUDAR"

    As pessoas tinham o rosto pintado com listras pretas e brancas e erguiam suas camisetas da banda Raccoon, girando-as no ar. Todos pulavam e gritavam, Vikavolt voava em círculos muito agitado e Lyon começava a pensar se ele só saiu de casa porque era fã da banda.
    As pessoas tentavam ficar mais perto do palco e Lyon acabou sendo empurrado para os lugares mais distantes, encostando num paredão de metal. Ele ignorou a dor nas costas e a música, conseguindo ouvir apenas sua mente. Aquela música parecia conversar com ele.


 — Eu não gosto desse som. — Lyon conseguiu ouvir um resmungo entre a multidão e isso o chamou atenção. Ele reparou num homem encapuzado, apenas com as pontas dos cabelos pretos para fora. Era H.R.

 — Te deixa estranho também? — perguntou o mais alto que conseguiu, mas H.R. não o entendeu e fez cara de confusão. — Me sinto... Mal. Quer dizer, quem nunca se arrependeu de uma decisão do passado, não? Haha...


    Lyon agradecia pelo barulho esconder seu tom de choro, mas enxugou o rosto após falar. H.R. não entendeu de onde ele veio e porque falava com ele, mas preferiu dizer algo.

 — É... Quem nunca...

 — Me falaram que eu estou perturbado, que mudei. Talvez seja verdade, talvez eu tenha me perdido. Eu não deveria me sentir assim...

"Mudar! Pra melhor ou pra pior, mas busque alguém pra te ajudar! Quem nunca quis mudar..."

    A música encerrou-se e as pessoas aplaudiram. Lyon socou o paredão e H.R. se espantou com o dilema do homem desconhecido.


 — Obrigada! Eu sou Janta Raccoon e essa foi a nossa música "Mudar"!!

    Enquanto isso, em sua moradia, Laxus preferia não conversar sobre o que aconteceu. Michiyo chegou a perguntar enquanto tomavam café da manhã, mas ele a ignorou e isso a irritou. Agora, o líder de ginásio estava com uma máscara de proteção e com Jolteon ao lado, este segurando uma maleta de ferramentas.

 — Senhor Laxus! — A voz de Khoury o fez apertar uma ferramenta. — O que está fazendo agora?

 — Me controlando para não expulsá-los daqui — respondeu, mas voltou atrás logo em seguida, respirando fundo. — Uff... Estou só arrumando o braço de um robô segurança do Museu que foi danificado ontem.


 — Você leva jeito mesmo para isso, eu não consigo ter paciência para esses trabalhos — comentou Michiyo. Laxus sorriu de lado. — Gosta de elogios, eh?

 — Meu pai... Construiu essa cidade, sozinho. Eu aprendi com ele, aprendi a cuidar dos robôs, de suas invenções, a manusear a nanotecnologia que ele aperfeiçoou. Me revejo em você, Khoury. Ansioso para aprender sobre tudo isso.

 — São tantas possibilidades para a ciência! Eu queria aprender todas, mas acho que você já me ensinou uma muito boa hoje.

 — Está errado, não ensinei literalmente nada. Não ensino, eu só aprendo o que meu pai deixou aqui. Toda essa tecnologia, esses robôs que moram na mansão que ele deixou, os que trabalham por Technolt... Tudo veio dele, Khoury. Meu pai foi o maldito de um gênio.

 — Ivan Dreyar realmente é muito falado por todo o Arquipélago... — Michiyo reconheceu.


 — Mas eu já sei sobre ele, chega a ser cansativo ficar escutando as histórias — interviu Khoury. — Você não percebeu, Laxus? Não estou interessado em aprender o que o seu pai deixou! Eu sou um grande admirador das suas invenções, elas tem charme, são tão cotidianas e criativas! Queria que ensinasse mais sobre elas.

    Silêncio. Foi o que restou ali. Laxus digeriu o que ouviu e guardou suas ferramentas, suspirando. Khoury consultou Weavile para saber se falou algo errado, mas ele estava ocupado com Mawile fazendo trancinhas no pelo de Beartic.

 — Vou dar uma volta pela cidade, quero me distrair disso. Se quiserem vir... — Laxus deixou a porta aberta. Michiyo e Khoury se olharam e assentiram, o seguindo.


    Os três caminharam pela cidade, que tinha grandes estátuas de Ivan Dreyar, o pai de Laxus, por todos os cantos. Jovens com notebooks iam para a escola nesse horário e os trabalhadores das fábricas de Pokeballs e outras tecnologias estavam iniciando seus expedientes nesse momento. Sem contar os diversos robôs por todos os lados.

 — Sabe, nessa cidade não tem como fugir do meu pai, ele está por todos os lados — referia-se às invenções dele. — Mas tem uma específica que me atrai, gosto de respirar por lá. A Torre dos Ventos.

 — Eek... — Michiyo não gostou do que ouviu, mas sabia do que se tratava.

    A Torre dos Ventos de Wind City ganhou uma réplica na década passada, em Technolt. Muitas pessoas acham que essa é a original e não se importam com a história da outra, o que sempre revolta Michiyo pela ignorância, mas ela preferiu se calar por enquanto.

 — Você já viu por dentro? — perguntou Khoury à Michiyo, que negou.


    Por fora, a Torre é cilíndrica como a original, mas revestida de papéis de alumínio perfurado e lâmpadas, mudando sua imagem ao longo do dia. Por dentro, subiam escadas até chegarem no topo dela, onde podiam apreciar a cidade por completo.

 — Eu me lembro que meu pai vinha aqui para apreciar tudo que criou. Talvez seja o motivo de eu estar sempre subindo ao topo — contou Laxus, sentindo seus cabelos balançarem. De dia, a Torre reflete toda a cidade no alumínio, e estava estonteante hoje.


 — Devo admitir que é um bom lugar, mas não aceito que tenha o mesmo nome da Torre verdadeira... — Michiyo sentou-se no topo, sem medo de cair. Estava acostumada com o vento.


 — Ele achou uma ótima ideia fazer isso... Ivan Dreyar... Veneram tanto esse ignorante! — Laxus desceu a manga de sua blusa, puxando sua clava de choques que sempre carrega. Ele passa a dar socos no ar, era sua forma de distração. — Ele só queria mostrar como era inteligente, por isso que fez tudo isso! Nunca se importou comigo, só com o que pensavam a seu respeito! Igual ao amigo de vocês... Só quer saber do status dele.

 — Tenho certeza que isso não é verdade — protestou Khoury. — Lyon está arriscando o trabalho dele como G-Fuel para estar com a Michiyo e eu!

 — Eu não acreditaria cegamente nisso. Lyon e eu nos conhecemos de muitos anos, éramos muito amigos. Fizemos vários planos juntos, mas... Ok que ele pode ter mudado, mas nunca vou saber disso! Se vocês o consideram amigo, se ele está tendo outras atitudes...


 — Você me ensinou mesmo, Laxus. Me ensinou a lógica das amizades que eu estava procurando. Que amizades levam tempo e se iniciam da partilha de confiança. Se você está nos contando isso, é porque estamos no começo desse processo. Está vendo? Tem lógica!

 — Khoury! — Michiyo o deu um soquinho no ombro. — Ele estava se abrindo pra nós!

    Vendo os dois começarem uma discursão, Laxus gargalhou pela primeira vez, os deixando confusos, mas logo riram junto. Apreciaram a vista por mais um tempo, cumprimentando um grupo de Staraptor que voavam por ali.

 — Me sinto uma bagunça junto com essa cidade e isso começou depois que meu pai morreu. — Laxus voltou ao seu assunto, e Khoury encolheu-se. — Mas eu sou o cara que arruma a bagunça mesmo. Tenho que reparar minha luva também e terminar os robôs!

 — Ótimo, vamos voltar. — Khoury foi mais seco ao falar e andou mais rápido para as escadas.

 — Mas Khoury, nós acabamos de chegar... — Michiyo não conseguiu impedi-lo, ele já estava nas escadas. Laxus e ela o seguiram em silêncio.

    O dia passou e os Pokemon aproveitaram bastante com as invenções de Laxus. Beartic e Lyon se resolveram e Vikavolt ficou rouco por zumbir tanto no show. Laxus permitiu que passassem mais uma noite ali enquanto não tinham um novo destino.


    Enquanto todos pareciam dormir, Khoury debruçava-se na janela do quarto de visitas e ouvia uma melodia suave, como um sopro. A Torre traduzia os ventos e o som no ambiente, fazendo música. O menino retirou os óculos e os jogou no colchão, sentindo suas lágrimas escorrerem.

 — Uh? — Lyon não havia dormido, ainda estava pensativo sobre seu dia. Ele ouviu soluços e percebeu Khoury chorar, mas não entendeu o motivo, então preferiu deixá-lo quieto. Talvez fosse o melhor, não se importar tanto... Era o que Lance sugeriu além da terapia.

    Nas ruas bem iluminadas de Technolt, Hector chegava de cabeça baixa. Ele tinha as mãos para dentro dos bolsos de seu casaco. Levantou a cabeça e seus olhos brilharam. 

Continua

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3 comentários:

  1. Que cidade... eu ia odiar viver ai, imagina tar dormindo de boas naquele sonho fofo com bae e o sol começa a bater no focinho? Iria ficar puta o resto do dia... prefiro Wind city, mil vezes mais o meu estilo e é um grande contraste para com esta.
    Não confio na banda Racoon e o HR certeza que pertence a eles, hm...
    Gostei bastante da mensagem que o capitulo me transmitiu, as pessoas se julgam umas às outras sem saber o que realmente se passa, primeiro Michiyo com o robô, Lyon com Laxus, Khoury sobre Lyon e Laxus, Lyon e HR, Laxus e a memória do pai e Khoury com Laxus, foi um capitulo com bastante "achismo" por parte dos personagens e gostei de como os construiu e foi mostrando como cada um pensa nas respetivas situações...
    O final com o Khoury chorando imagino que a conversa do Laxus sobre o pai o tenha lembrado do dele, also a musica o deve ter feito desperado emoções guardadas...
    Por fim o Hector com olhos brilhantes, estaremos nós prestes a perceber que ele é um Marshadow?
    Ai continua pls

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  2. Gostei bastante do capitulo da cidade cheia de tecnologia e robôs e concordo com a Katie não confio na banda Racoon, e HR com certeza fazia parte da banda deles. E concordo mais uma vez com a Katie sobre a mensagem que você quis passar no capitulo. Resumindo gostei bastante do capitulo e estou ansioso pelo próximo :3 continuaaa

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  3. Nossa eu achei terrivelmente invasivo as cortinas serem abertas e eu ser simplesmente obrigada a acordar do nada com o sol na minha cara? tipo amada???? eu processaria o Ivan por ter tido a ideia terrível de inventar essa desgraça.
    porém, nossa acho que esse foi um capitulo num tom bem diferente dos demais capitulos da história até então, ficamos sempre com os personagens sem vê-los se envolver em perseguições ou missões e podemos ver um pouco mais de cada um.
    Laxus é uma figura interessante, é complexado pelo legado do pai e aparentemente espera ter mais grandeza do que o pai, talvez por isso tenha ficado um pouco ressentido com a admiração do Khoury quando ele disse que suas invenções eram corriqueiras, ao mesmo tempo que estou gostando muito de todo o universo das tecnologias que esta sendo apresentado e as cenas de Khoury exageradamente interessado no Laxus me fazem rir, gosto da dinâmica dos dois.
    Michiyo eu ainda estou em duvida, pq ela continua bem na defensiva e com seus comentários certeiros, mas sinto que ela tem evitado expressar opiniões verdadeiras ou não sei tenho a impressão de que ela esta "se segurando" a maior parte do tempo, não sei pq.
    Lyon realmente ficou muito afetado com os comentários do lance e bem será que laxus e lyon planejavam entrar pro G-Fuel juntos e ai quando o Lyon entrou perdeu o contato com o laxus a mando do Lance? Bem é uma possibilidade, mas adorei o Lyon pautando toda sua descoberta em uma música kkkkk pq eu sou exatamente assim escutando musicas que acho que falam sobre a minha vida e tentando aprender com elas, e no fim lyon precisa de terapia pra descobrir que é um macho, hetero, branco e cis, quem amou? brincadeira ele é legal.
    Khoury esta tentando tbm coitado, mas esse final de capitulo me deixou curioso, gosto da diferença de Khoury procurando weavile pra saber se falou algo errado para o Laxus, acho que é um detalhe que vimos ser construido na ligação deles nos primeiros capitulos, o final com hector tbm não sei o que ele foi fazer ai, mas deve dar merda em algum momento.

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