segunda-feira, 26 de julho de 2021

Capítulo 20

"Aquela canção... Sim, aquela canção... A canção que aquece meu coração e convida minha alma a viajar pela narrativa desse tão fantástico mundo. Como eu amo aquela canção."


 — Mãããe! — chamava um menino de cabelos vermelhos e bagunçados. Estava sentado no parapeito da janela de sua casa.

 — Eu estou indo, querido. — Ele ouviu uma voz feminina e em instantes uma mulher se juntou a ele. Tinha os cabelos esverdeados, bem diferentes dos seus, e com várias mechas pretas, além de usar um colar cor de jade em seu pescoço. Ela carregava uma flauta.


 — Mãe, a senhora vai cantar aquela canção que prometeu ontem? — Ele perguntou com os olhos brilhantes. A mãe afagou seus cabelos, sorrindo gentilmente.

 — Vou sim. Ouça com atenção, porque...

 — Porque as músicas contam as melhores histórias! — Ele falou ao mesmo tempo que a mãe, que riu baixinho. Os dois olharam para o céu e a mãe pegou sua flauta.

    Soprando com maestria e com os olhos fechados, a mãe iniciou uma melodia suave e convidativa. O menino abriu um sorriso, era como se as notas músicas saltassem da flauta e dançassem com as estrelas, que para ele desenhavam várias cenas no céu. Uma fada saltando de uma estrela para outra, um guerreiro socando estrelas, um dragão rugindo para a lua... Eram tantas histórias. Era tão divertido.


    Aquela mãe sempre levava o seu único filho para tabernas, onde tocava flauta e harpa. Ela também cantava junto e sua voz melodiosa fazia até mesmo o mais bêbado dos homens parar e prestar atenção. Certo dia, dois guerreiros bêbados estavam brigando na taberna, até que um tirou a vida do outro impiedosamente. O menino dos cabelos rubros assistiu a cena e tristeza invadiu seu pequeno coração.

 — Mãe... Por que as pessoas se machucam tanto? Seus corações estão feridos?

    Intrigada com as perguntas de seu filho, a mãe decidiu cantar uma nova música para todos.

 — Lá, para o mar, existe alguém... Alguém que nos acolheu, com todo o seu poder — cantava a mãe, enquanto o filho e vários homens e mulheres da taberna sentavam-se para escutar. — Ele nos criou, nos deu um lar... Um lar para a vida florescer. E com o fogo, a tempestade e a neve ele moldou... Para que os primeiros desfrutassem do louvor...

"Do seu louvooor... Essa música me encantou, como magia. A magia da música... A magia primordial de Argentia."

    Em outra ocasião, a mãe acampou com seu filho e os dois cantavam diante de uma fogueira. A mulher parecia aflita e sentia que transparecia isso em excesso ao seu filho. Então, ela começou uma outra canção. Mais uma vez o menino viu as estrelas se alinharem e atuarem como personagens de uma história.

 — Meu filho, a magia das músicas vem da natureza. As canções, a dança e a luta trazem a harmonia entre o espírito e a natureza indomável. Conte histórias, não deixe que elas se percam. Não deixe que a magia de nossas canções se acabe — dizia, entregando a harpa para o menino, que prestava atenção em sua voz. — Eu te amo... Meu Goone.


 — Mamãe...?


    Quando o menino acordou na madrugada, sua mãe não estava mais ali, apenas a harpa. Ele esperou durante dias para que ela voltasse, mas isso nunca aconteceu. Também não estava em sua casa e ninguém mais parecia se lembrar dela. Mas ele não esqueceu. Nunca esqueceria. Então seguiu seu caminho...


    Sentado no sofá rasgado e empoeirado de seu esconderijo, Vel assistia a televisão e em todos os canais que passava a notícia era a mesma: "Um monstro Dourado atacou o Museu Ivan Dreyar em Technolt City, as câmeras e testemunhas evidenciam uma menina que estava no controle da criatura. As investigações já têm resultados e em breve pegaremos a ou as pessoas que estão por trás desses ataques contínuos".

 — Mas é claro que nos encontrariam... — Ele murmurou com indignação. Annie e H.R. trocaram olhares, ambos de pé ao lado da televisão velha. — Mas não sabem onde nos escondemos, só sabem como Rebecca, Infi e eu nos parecemos...

 — Você também? — perguntou Annie, com os braços cruzados.

 — Me entregaram uma carta quando fui na sessão ontem... — Ele retirou o envelope amassado do bolso. — É uma proposta de desafio anônimo, sem policiais ou seguranças, num local afastado de qualquer tipo de moradia. 

 — Não está pensando em aceitar, não é?! — H.R. parecia certo da resposta negativa.

 — Eu já estou indo. Antes que reclamem, sou o chefe de vocês, não devem me questionar! Se eles já me descobriram, quero que conheçam com quem vão ter que lidar... E principalmente que descubram que não podem lidar.

    Terminando sua fala, Vel subiu a escadaria para a saída do esconderijo. Annie e H.R. se olharam com preocupação.


    A tempestade não parecia nem perto de terminar. Trovoadas iluminavam o céu cinzento e Vel caminhava erguendo seu guarda chuva, comparecendo ao lugar que a carta indicava. Ao seu redor haviam pedras, telhas de casas destruídas e muitas árvores mortas.

 — Não esperava que alguém tão esperto como você fosse aceitasse meu convite. — Vel ouviu a voz áspera de um homem, mas não conseguia encontrá-lo. — Não tem medo? De ser uma emboscada?


 — Se você está me investigando, sabe que tenho poder suficiente e posso desaparecer num piscar de olhos — respondeu, ainda erguendo o guarda chuva. — Recebi sua carta. Quer me desafiar para uma batalha? Qual o propósito se sabe que vai perder?

 — Na verdade, eu quero conversar — disse a voz mais uma vez. Uma trovoada cortou a conversa por alguns segundos.  — Mas sabia que se não fosse assim, não viria. Seu nome real é Goone, certo? Formado em biologia... Especializado em genética. A aparência bate com os resultados que tive.

 — Que bom que sabe meu nome e meu trabalho... Mas vamos ser justos, que tal? Me deixe saber de você também.


    Saindo das sombras das árvores, Lance revelou-se para Vel, que o reconheceu na hora, não esboçando surpresa. Os dois se encararam por alguns instantes, até o G-Fuel sorrir.

 — Esses monstros dourados que você tem comandado para roubar tecnologia e raptar membros do Comitê Científico... Do que são feitos?

 — Assim é muito fácil, Lance — respondeu, e o G-Fuel sorriu ao ser reconhecido. — Já chega fazendo perguntas... Não é nada educado. Mas respeite meus Break, não chame-os de monstros. Eles podem não ter sentimentos, mas quem pode julgá-los, uh? Eu também desejaria não ter.

 — Break... Vamos lá, o que pretende com isso? Não parece querer dominar nada, mas está reunindo o que certamente precisa para seu plano. Estou intrigado.

 — Me conte, que tipo de música você costuma ouvir? — perguntou, afastando-se alguns passos, virando-se de costas. Mais trovoadas foram escutadas.

 — Música clássica. Meus ouvidos não gostam das atuais.


 — Sabe que tipo de música eu gosto? As que contam histórias. — Ele continuava de costas. — Elas sim brilham. Elas sim chamam atenção.

 — Bem, caso se entregue agora e colabore, posso providenciar que escute suas músicas em sua cela. — Vel ouviu o som de passos firmes cada vez mais próximos, abrindo um sorriso no rosto.

 — Afinal, não queria só conversar... Tudo bem. Eu também não.

    Vel virou-se e soltou o guarda chuva que voou com a ventania. Ele retirou uma Pokeball dourada de seu manto e a arremessou. Esta se abriu num clarão de mesmo tom que obrigou Lance a esconder os olhos para não ficar cego.


    Iluminando todo o local tempestuoso, Break Zoroark ergueu-se e Lance, quando conseguiu olhar, arregalou os olhos. Era a primeira vez que estava diante de um Break. A criatura rugiu com ódio, causando tanta pressão que os cabelos de Lance balançaram com intensidade.



 — Venham! — gritou, também sacando uma Pokeball.

 — Breaking Swipe!! — gritou Raihan, que pendurava-se nos galhos das árvores mortas com sua pistola de corda.


    Duraludon saltou das árvores com sua cauda brilhando com o poder dracônico ativo. Ele acertou a frente de Zoroark, levantando terra e poeira para cima dele.


    Sorrateiro e silencioso, Brycen surgiu por trás de Zoroark, acompanhado por um Beartic que encostou suas mãos nas costas dele, congelando-as. O Break ruge em agonia, enquanto Vel assistia sorrindo sarcasticamente.


    O pouco que restava de vegetação no chão passou a crescer como vinhas, agarrando o corpo de Zoroark e o esticando de braços abertos, apertando com toda a força. Um Tangrowth materializou-se em sua frente, feito pelas mesmas vinhas.


 — Isssssso! — A dona dos passos firmes apareceu, tratava-se de uma mulher com várias tranças em seus cabelos verdes, similares a vinhas de Tangrowth. Ela tinha a língua espetada na ponta e o olhar ameaçador.


 — Gwehehehe! Parece que acabou para o seu Breake... Brek... Buraco... Seja lá como chama esse monstro brilhoso! — provocou Raihan, recolhendo a corda para a pistola.


 — Está enganado. Acabou para vocês! — Ele estendeu a mão, revelando um card dourado entre os dedos.

    Os olhos de Zoroark brilharam e ele rugiu mais uma vez. As vinhas foram queimando-se em chamas douradas, até Tangrowth soltá-lo para não se ferir.


 — Zoruaaahh!! — Quando Vel girou o card, o Break recebeu mais um comando, saltando para estraçalhar Tangrowth. Beartic colocou-se na frente, segurando em seu punho direito, mas recebendo um soco no estômago pelo esquerdo.

 — Sssssh! Mirem nele! — A mulher retirou um espelho preso no short que usava. Do vidro, um laser cursou caminho até Vel, que notou.

 — Zooooroooaaaargh! — Zoroark protegeu Vel, recebendo os disparos de lasers no peito e ignorando a dor.


    Pelas sombras, Brycen chegou até Vel, o acertando um chute nas costas que o fez cair sentado. O ruivo sentiu a coluna estalar, mas não tinha tempo para se levantar, o G-Fuel voltava para socá-lo.

 — Break Tormento — disse Vel, virando o card após receber um soco no canto da boca, onde escorria sangue.

    Girando os braços como turbinas, Zoroark formou uma neblina dourada que juntou-se à tempestade. O céu brilhou em dourado e a criatura apontou para seus oponentes. Como se o obedecessem, relâmpagos caíram para cima dos G-Fuel e seus Pokemon. Lance observava ao longe, esperando por alguma coisa.
    Para a salvação deles, uma grossa camada de algodão esticou-se o suficiente para protegê-los da tempestade. Brycen, que havia recuado para se proteger, olhou para cima e viu outro rapaz juntando-se ao combate.


 — Rain on me, meus fãs! — Era Chaz, o Coordenador popular de Argentia. — Cerise, brilhe!!

    A Slurpuff assentiu com a cabeça e sua cereja saltou com as faíscas que percorreram seu corpo doce. Uma rajada de trovões caiu por cima de Zoroark, que continuou ignorando os danos.

 — Vocês não fazem ideia do poder que eu tenho em mãos... — Vel reergueu-se, enxugando a boca e erguendo o card, que emitiu uma forte luz dourada. — Break Explosion!


    Usando a energia que já havia acumulado em seu corpo, Break Zoroark a liberta expandindo-a para a frente. Os Pokemon foram engolidos pelo poder, caindo muito machucados. Raihan rolou pelo chão, desacordado, enquanto Brycen feriu o joelho. Chaz foi protegido por Slurpuff, que caiu em seguida, e a mulher e Lance seguiam de pé.

 — Esssse poder... Ssssssh! — A mulher viu o vidro de seu espelho rachado.


 — Eu agradeço pela demonstração da sua força, queria mesmo admirá-la. Nossa conversa só fica mais interessante — disse Lance, dando passos para a frente, sendo iluminado pela tempestade dourada. — Tanto poder assim... Não deve ficar em suas mãos. Deixe para quem é merecedor de tê-lo!

 — O que vai fazer, Lance? — perguntou Chaz, vendo o líder dos G-Fuel soltar sua capa, que é levada pelo vento. Ele aponta sua Pokeball para a frente e esta se abre, liberando Dragonite furioso.



    Controlando a tempestade, Dragonite a faz parar e afasta as nuvens após alguns rodopios. Aquele Pokemon tinha tanto poder que podia mandar no clima. Vel comandou que Zoroark continuasse a atacar, e o Break avançou com fumaça saindo de suas mãos.

 — Dragon Rush! — comandou, e Dragonite transformou-se em poder elementar, disparando na forma de um imenso dragão azul com uma boca gigantesca para cima de Zoroark.


    Atravessando o peito de Zoroark, Dragonite recupera sua forma, vendo o Break ajoelhar-se. Lance sorriu e seus cabelos balançaram. Vel intimidou-se, mas era confiante no poder que possuía.

 — Acha que isso é o bastante? Pois Zoroark nem sentiu dor alguma! — Os ainda de pé viram Zoroark arfando, mas levantando. — Vá pegá-lo, meu brilhante!!

 — Cerise, Dazzling Gleam!! — comandou Chaz, com as lentes de seus óculos refletindo o brilho de Slurpuff, que mesmo ferida levantou.

 — Sua luz fraca não vai vencê-lo, mas eu irei! Draco Meteor! — comandou, correndo na direção do Break.

 — Sssssh! Não nos ignore, Lance!!


    Rugindo e clamando pelo poder dos céus, Dragonite doa sua energia para que meteoros ainda mais velozes caíssem de além das nuvens. Brycen regressou Beartic, assim como os outros G-Fuel fizeram com seus Pokemon, reunindo-se. Duraludon formou uma barreira ao redor de Raihan, que continuava desacordado.

 — Zoroaaaaah!!! — Zoroark destruía os meteoros com socos, mas começava a afundar numa cratera no chão. Vel buscou uma saída e viu os meteoros destruírem a proteção de Duraludon, que tombou com Raihan.

 — Du... Duraludon? — Raihan despertou, vendo seu Pokemon ferido e um meteoro por cima. Ele o regressou, preocupado, mas encontrou Vel em sua frente.


 — Você, afaste-se com seu Dragonite ou farei pior! — exclamou, erguendo Raihan pela camisa. Fraco, o homem não conseguiu fazer muito, sendo arremessado ao chão de novo e recebendo um pisão do ruivo.

 — A missão é o meu foco — respondeu Lance, apontando para Zoroark.


    Carregando Hyper Beam, Dragonite disparou contra Zoroark, que foi engolido pelo movimento. Vel riu quando todo aquele poder transformou-se em luz dourada, se perdendo no ar. Lance arregalou os olhos, tinha certeza de que aquele golpe resultaria.


    Brilhando mais intensamente que antes, Zoroark crava as garras no próprio peito, esbugalhando os olhos e respirando ofegante. Vel inverteu o card e o Break saltou com ódio para cima de Dragonite, o puxando para o chão e o desferindo diversos socos sem dar brecha para ele revidar.

 — Quanta fúria... — O brilho dourado refletia nos olhos de Lance, que cerrou os punhos e fitou Vel.

 — Saia do meu caminho. Nem você, nem mesmo todos os seus G-Fuel juntos serão capazes de me impedir de escutar aquela canção de novo. — Vel disse, também com o brilho refletido no olhar. Ele estalou os dedos e Infi materializou-se no local. — Exploda tudo e me leve embora daqui.


 — É uma ordem, Vel. — Ela materializou uma esfera dourada com uma contagem regressiva de 10 segundos numa barreira de proteção ao seu redor.

 — O Raihan — disse Brycen, enquanto os outros corriam para longe dali. Lance encarou Vel uma última vez e se juntou aos outros, recuando Dragonite.

    O tempo acabou e a proteção desapareceu. Assim que a esfera encontrou o chão, uma explosão dourada aconteceu, tomando toda aquela área. A tempestade voltou e Brycen viu o corpo de Raihan desaparecer na luz. Ele virou para Lance, que seguia sem demonstrar remorsos.

 — Meu terapeuta vai ouvir tanto hoje... — disse Lance, segurando a Pokeball de Dragonite e tapando os ouvidos com as mãos.


    Na estrada para Arctic City, Lyon dirigia sua caminhonete, com Beartic e Snubbull na caçamba. Khoury ia ao seu lado, enquanto Weavile, Mawile e Michiyo estavam atrás.

 — Com tudo que aprendi com o Laxus e sendo amigo de vocês, passar na prova dos G-Fuel é um resultado lógico. Estou tão empolgado! — dizia Khoury. Lyon segurou no volante com mais força. — Quero tanto me tornar um herói... 


 — Khoury... Os G-Fuel ajudam as pessoas, mas... Você também pode fazer isso sem se juntar a eles — disse, sem tirar os olhos da estrada. — Quero dizer... Para você, os fins justificam os meios? 

    Khoury fitou Lyon com dúvida. O sentia diferente no momento, percebia que suava e lembrava muito Laxus quando se abriu sobre sua relação com ele.

 — Lyon... Tem algo te incomodando que não contou? — perguntou. Michiyo se atentou, colocando o braço para fora da janela.

 — Não... — respondeu, após pensar um pouco. A simulação onde perdeu a missão, a ordem de afastar-se de Khoury e Michiyo... Não conseguia contar sobre.

 — Lyon. — A voz de Michiyo chamou a atenção dos garotos. — Por que ainda não fomos atrás do Goone, que vocês descobriram pelo retrato falado? Continuamos sem informações daquela garota que atacou o museu?

 — Ehr... Estou esperando uma ordem do Lance para isso — mentiu. A menina pegou seu cajado, murmurando para ele e o transformando num arco. Ele engoliu seco.


 — Você me pediu ajuda para a sua missão, não esqueça que estou aqui para isso. Se é que ela ainda existe — disse. Khoury olhou para o banco de trás e a viu com o arco. — É melhor que não esteja me enrolando.

 — Eu... Pretendo voltar ao consultório do terapeuta amanhã. Falar um pouco vai me fazer bem. Desculpem se estou esquisito, prometo melhorar. Não precisa desconfiar de mim — respondeu Lyon. Michiyo voltou seu cajado ao normal e debruçou-se na janela, olhando o céu e suspirando.

Continua

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3 comentários:

  1. achei o capitulo muito bom, o garoto do começo é o clyde, depois teve o goone e esse tal de vel

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  2. Começamos o capitulo com o passado do Vel, que na verdade se chama Goone. Mais tarde ele recebeu uma carta do Lance, eu já falei acho que foi lá nos primeiros capitulos que o Lance não é uma pessoa tão boa assim... Ainda mais depois daquela frase "tanto poder assim... Não deve ficar em suas mãos. Deixe para quem é merecedor de tê-lo!" deu a entender que ele quero o poder Break é Lance você não me engana e nesse capitulo conhecemos todos os membros de elite dos G-Fuel, outro de detalhe foi Chaz será que ele é membro ou estava ali de passagem ou quem sabe ele está investigando a G-Fuel, já to cheio das teorias e por fim o Khoury está empolgadão pelo teste que irá fazer mas desconfio que poder ser uma cilada e se não me engano comentei isso no capitulo anterior, Lyon parece que não quer que seu amigo faça o teste será que o Lyon sabe de algo ou descobriu algo e a Michiyo atenta só observando o Lyon, eu to gostando Michiyo gosto desse estilo de personagem observador e atento aos detalhes. Eu gostei demais desse capitulo levantou várias questões e fez criar mil teorias malucas XD e estou ansioso pelos próximos capitulos, esse capitulo me deixou com um gostinho de quero mais :3 continuaaa o/

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  3. AI PORRA O QUE ACONTECEU... AAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!!
    QUE CAPÍTULO MEUS AMIGOS, QUE CAPITULO... RAIHAN... A MÃE DO GOONE... A MUSICA... A MOMMY... NEM SEI POR ONDE COMEÇAR, NÃO CONTROLO AS MINHAS EMOÇÕES...
    Davi, esse foi o melhor capítulo que você escreveu. PONTO!
    A forma como foi avançando nos eventos foi mestral, a visita ao passado do Goone foi linda e agora sabemos o que ele deseja, ele só quer recuperar a mãe que sumiu e ninguém lembra além dele, como se tivesse sido engolida por algum vortex? Maybe... e a Infi... é a mãe dele, ou pelo menos um programa ou... é mesmo a mãe dele mas não lembra e seu corpo fisico está em outra realidade, não sei vou chutar pro ar até adivinhar...
    Amei a conversa deles, a cena foi incrivel e juro quando o Goone fez pose que eu achei que ele ia cantar com o guarda chuva indo com o vendo kkkk xD
    E a Batalha... E A BATALHA? PQP nunca vi você escrever nada tão violento e já vi tu matar personagens, nesta você estava com tudo, a ost ajudou a dar um ambiente bem tragico e quando os vocal começam, meu deus que hype!
    Lance preparou bem a armadilha, mas ver Goone sozinho dando conta dos G-Fuel, meu jesuuuus!
    Eu já tinha as minhas suspeitas sobre o Lance, mas agora fiquei com a certeza que ele é evil! Ele queria o poder do Break para ele, a mensagem nunca foi pra lutar e sim para ele aprender como se cria um Break... aiai Lance... o Dragonite dele foi fenomenal, se comportando como um lendário de verdade, amei quando ele entrou e trespassou a Zoroark, até a mim doeu... also mostrou como o Lance não se importa com o que acontece aos seus supostos amigos e ainda assim o Goone mostrou importar com o Zoroark mesmo que tenha fechado o coração dele...
    E essa G-Fuel do Tangrowth... hm.... vou chamar ela de Mommy e quero que me dê carinho, sou uma garota necessitada...
    Brycen foi muito bom também, um ninja rápido, gostei de como ele se moveu, já o Chaz não percebi muito ele ter ido lá, mas tudo bem =P
    O Raihan foi apresentado como um grande babaca mas senti pena dele aqui. principalmente por o Lance o ignorar completamente...
    Ai amei esse capitulo, se o Lance é capaz disso, o que é que ele fará quando o Khoury o começar a irritar... also, será que o que aconteceu com a mãe do Goone aconteceu com o pai do Khoury? Estará tudo ligado? Se assim for, o Khoury pode estar lutando contra algo que traria seu pai de volta sem saber...aaaaaaaaaaaaaaaaaai eu preciso de saber mais, posta tudo essa semana Davi, to mandando!

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