terça-feira, 3 de agosto de 2021

Capítulo 21

     Hoje vamos nos afastar da fria Blizzfalt, mas nosso destino não é tão longe. Estamos em Blazeflügel, a maior das ilhas de Argentia, com seu verão prolongado e suas altas temperaturas durante o dia.
     Alguns dias antes do ataque de Break Florges no museu de Technolt, uma garota de pele marrom bronzeada pelo sol da ilha e com um vestido branco surrado aguardava impaciente o final de sua aula na escola da pequena Silver Village.



 — Turma, atenção, é importante! — exclamava a professora da sala, tentando colocar ordem enquanto os alunos não se importavam. — Alguém sabe me responder a razão da Silver Village ter sido construída? Alguém??

    Sem resposta, a Professora apontou para a menina do vestido branco que olhava na janela da sala, tremendo as pernas.

 — Tessa Arach, responda minha pergunta.


 — Ahn... Isso é tão simples. Quando o Guardião dos Mares veio proteger o Arquipélago no passado, ele se feriu e caiu na floresta. Então os camponeses construíram esse vilarejo próximo dela para cuidarem dele, por isso que temos sua estátua na praça da vila — respondeu Tessa, mas seus colegas de classe riram.

 — Lá vem a Tessa contar as historinhas da avó maluca dela! É por isso que ninguém compra nada que ela faz! — exclamou uma menina entre risadas. Tessa encolheu-se na mesa.

 — Na verdade, ela não está errada. Foram os camponeses que construíram a vila com o propósito de proteger algo muito importante — disse a professora, sorrindo para Tessa, que retribuiu. — Enfim classe, na próxima aula quero que tragam a tarefa feita. Vejo vocês semana que vem!

    Toda a classe comemorou o fim da aula e deixou a sala. Antes de sair, Tessa entregou um lenço de cabelo recém costurado para sua professora, que agradeceu muito pelo presente.



    Os olhos avermelhados de Tessa brilharam ao deixar a escola, que ficava no alto de uma colina onde podia observar a vista de todo o vilarejo e do Lago Prada ao longe. Ela procurou por alguém, até ouvir pequenos zumbidos, abaixando-se.


    Tratava-se de um Spewpa muito feliz por ver a menina, soltando esporos pelo ar com tanta empolgação. Tessa o beijou na testa e estendeu o braço para ele subir até seu ombro, então correndo pela colina, sentindo o vento balançar seus cabelos.


    Um grupo de Ledyba planava sobre os arbustos floridos do caminho de Tessa, que parou para admirá-los com um grande sorriso no rosto. Ela notou as pintas pretas em suas asas vermelhas, achando muito elegantes. Sabia que ainda tinha um tempo até encontrar sua avó, então sentou-se na grama e pegou uma agulha. Spewpa enrolou um pouco de seda produzida por ele na ponta da agulha, e assim Tessa começou a tecer um vestido enquanto as nuvens iam se afastando no céu.
    Mais tarde, a menina e Spewpa despediram-se das Ledyba e foram para a praça da vila, onde as pessoas circulavam o tempo inteiro.


 — Aí está você, Tessa... — disse uma velhinha baixinha e com uma bengala de madeira bem desgastada. Era acompanhada por uma Ribombee que voava ao seu lado e empurrava um carrinho de madeira com vários vestidos, blusas e lenços tecidos.

 — Desculpa demorar, nona! Eu me inspirei vendo umas Ledyba e fiz dois vestidos novos, olha! — Ela mostrou os vestidos ainda brancos. Sua avó sorriu ao ver a empolgação da neta. — Ribombee, se puder me ajudar com a pintura...

 — Bee! — Ribombee formou duas almofadas de pólen, uma preta e outra vermelha, e voou para pintar os vestidos.

    Essa era a rotina de Tessa e sua avó, ou nona, como ela costuma chamar, Thea Arach. As duas teciam e ficavam pela praça até a noite vendendo o que produziam, embora não conseguissem muitas vendas. As duas andavam enquanto Tessa anunciava os preços em voz alta, quando a ponta da bengala de madeira de sua avó partiu e ela perdeu o equilíbrio.

 — Nona! — Ela conseguiu segurar a avó antes que se machucasse. Spewpa rapidamente reparou a bengala com sua seda, isso sempre acontecia. 

    A noite chegou e as duas continuavam com o carrinho cheio, mas uma moça encantou-se com os vestidos baseados em Ledyba, comprando um por um bom preço. Thea pediu para sua neta sentar com ela na beira da fonte da praça, onde havia uma estátua de um grande dragão branco com escamas azuladas e brilhantes, o Guardião dos Mares.

 — Cof cof... — Tossiu Thea, e Tessa encostou em suas costas, preocupada. — Tessa, minha neta... O Ariados tecelão já está terminando a minha teia, sinto isso. 


    Entristecida, Tessa olhou para a água da fonte, vendo seu reflexo. Sua avó segura em seu queixo, sorrindo para ela.

 — Não desanime. Quando você liga dois fios, você os conecta para sempre e eles sempre irão se encontrar. Os fios se encontram, se afastam, vão formando algo maior, mas no fim sempre se reconectam, como o entrelaço do tempo, como...

 — Como o amor.
 — Tessa completou, enxugando uma lágrima. Sua avó sempre dizia isso. As duas abraçaram-se e a velhinha tossiu mais uma vez. — Isso foi lindo, nona... Vamos voltar para casa, o jantar já deve estar pronto.

    Em casa, Tessa e Spewpa correram para tomar banho. Quando a menina já estava com seu vestido outra vez, aproximou-se da cozinha com o Pokemon no ombro e ouviu seus pais reclamando.


 — O dinheiro não deu para a conta de gás de novo... — reclamava o pai de Tessa, com os cabelos grisalhos mais pelo cansaço do que pela idade. Sua esposa cozinhava enquanto isso, o ouvindo. — A situação tá feia e ela só fica perdendo tempo com a sua mãe fazendo aqueles vestidos de seda de má qualidade. Foi um erro dar esse Spewpa para ela, eu disse!


 — Eu consegui uma venda hoje, pai — disse Tessa, na porta da cozinha. Seus pais a olharam de surpresa. — Estou só esperando as férias de inverno para ir procurar a Leavanny que ensinou a nona a tecer no passado, ela vai me ajudar a aprimorar meu talento com o Spewpa!


 — Filha, não acha que está acreditando muito nas histórias da sua avó? As pessoas daqui não querem comprar o trabalho de tecelãs...

 — Querem sim! — Ela correu até seu quarto e voltou com o outro vestido que fez hoje. — Eu fiz um igualzinho a esse e vendi ele hoje!

 — Nem se vendesse 50 desses seria o suficiente para realmente ajudar — disse seu pai, pegando o vestido de suas mãos e o rasgando, jogando o que restou dele no chão. — Estamos em crise, não temos dinheiro, Tessa! Acorda pra vida, vá fazer algo pelo seu futuro! Pelo nosso futuro! É difícil de entender?!

 — O vestido... — Ela viu seu trabalho destruído, enchendo os olhos de lágrimas.

 — Arrrh... — Ele suspirou, agora com uma mão na testa. — Sente-se para comer, Tessa...

    Pegando os pedaços do vestido, Tessa os abraçou e correu chorando para o seu quarto. Spewpa olhou com reprovação para os pais da menina e a seguiu.

 — Spewpa... Eu vou encontrar a Leavanny Tecelã na floresta, vou partir hoje mesmo! Vou salvar a família e mostrar pra eles o meu valor.


    Esse era o plano, e ela esperou a madrugada chegar para executá-lo. Quando todos estavam dormindo, abriu a porta de seu quarto e caminhou pela sala, mas as luzes acenderam-se. Ela virou rápido, vendo Ribombee voando e sua avó de pé.

 — Pegue... — Ela entregou uma agulha dourada para Tessa, colocando-a na palma da mão da garota e a fechando com sua outra mão. — Tudo que você precisa... É de uma agulha e um fio de seda.

 — Nona...

 — Eu ouvi seu plano, mas não será fácil. Você deve encontrar a Teia da Vida na Kodama Forest para chegar até a Leavanny. A teia cobre a entrada de seu lar... São várias linhas espirais se encontrando, com um símbolo no meio, como um grande olho. Consiga a seda da melhor qualidade, domine essa técnica... Se tem alguém que pode conseguir isso, é você, Tessa. — Então ela soltou a mão da neta, que assentiu e a abraçou, contendo as lágrimas. 

    Tessa partiu para a aventura, correndo pela noite no vilarejo deserto e mal iluminado, com Spewpa no ombro e a agulha em mãos. Sua avó, na porta de casa e com Ribombee usando Flash para iluminar o ambiente, olhou para o céu e fez uma oração.


    Na escura Kodama Forest, um homem de ombros largos e usando um capuz castanho colocava óculos especiais em seu rosto, conseguindo enxergar com detalhes aquela floresta. Era H.R., da Team Turbo.


 — Interessante... — Com os óculos ele conseguia ver um rastro florescente pela floresta. Então ele os tira, indo para o meio das árvores.

    Caminhando com Spewpa, Tessa engoliu seco ao ver os Pokemon noturnos a encarando. Sabia que não atacariam se ela não fizesse nada, mas ainda era desconfortável. Spewpa começou a ficar em alerta, deixando alguns esporos voarem, e a menina sentiu que estava sendo perseguida.


 — Pruuu! — Um Noctowl de penas escuras foi avistado por Tessa ao se virar, vendo-o atacando um Pokemon que ela não conhecia, mas que liberava uma sombra do pano que cobria seu corpo a cada bicada da coruja.

 — Spewpa, por favor, ajude-o com Stun Spore — pediu, e seu Pokemon saltou para cima da ave, corajoso. Ele libera esporos de seu corpo que queimam a pele da coruja, a obrigando a se afastar. — Você está bem?


 — Kyyy... — O Pokemon se tremia de medo, mas agora Tessa podia reparar melhor nele. Vestia trapos rasgados e mal pintados, e parecia totalmente escondido debaixo deles. Tessa viu as sombras rastejarem para dentro do pano.

 — Está se escondendo? Não precisa mais ter medo, pode sair daí — disse, mas o Pokemon se afastou. Ela pegou sua agulha e pediu ajuda de Spewpa, costurando as as partes rasgadas com seda.

 — Kyyyu! — Agora mais confortável, o Pokemon, em agradecimento, ilumina a floresta usando Dazzling Gleam.

 — Danke! — Ela juntou as mãos para agradecer e pegou Spewpa, seguindo seu caminho, mas o Pokemon decidiu acompanhá-la sem que ela percebesse.


 — Spewpa, parando pra pensar, nós não temos um plano para encontrar a Teia da Vida... Mas não vou desistir, vou andar a floresta inteira se for preciso!

 — Pewpa! — Spewpa comemorou. Mas horas se passaram, já começava a amanhecer e nada de encontrar teia nenhuma. — Pew...

 — Ai... Nós vamos... Achar a Teia sim... — Ela já mal conseguia andar, estava com muita sede e cansada de fugir de Pokemon que a atacaram com medo. — Pelo menos você está ao meu lado, Spewpa... Spewpa?

    Não vendo o Pokemon em seu ombro, Tessa esfrega os olhos e vê um Noctowl em cima de um galho de uma árvore, com seu amigo entre as garras, o levando até o bico. Spewpa tentava em vão fugir, chacoalhando-se.

 — Spewpa!! — Pegando pedras do chão, ela as arremessa em Noctowl, mas não tinha força para acertar. — Solte ele, por favor!!


~Kyyyy!! — Saltando para cima de Noctowl, o Pokemon que seguia Tessa a surpreendeu quando duas garras fantasmagóricas saíram do pano, assustando Noctowl, que soltou Spewpa. Em seguida, o que parecia ser um rabo de madeira pregado no pano é envolto pela energia esverdeada da natureza e ele tenta acertar a cabeça da ave, que voa para longe com medo.


Tessa: Você salvou o Spewpa! — exclamou, pegando seu Pokemon no colo. O assustado do pano se vira, parecendo tímido. — Danke, mesmo! Você é muito corajoso, enfrentou seu predador! Por acaso conhece alguma Leavanny ou sabe onde posso achar uma teia gigante de seda?

 — Kyyyu,,, — O Pokemon negou com o corpo. Tessa suspirou e cerrou os punhos.

 — Eu preciso... Eu preciso encontrar a Leavanny!! — Ela gritou, fazendo Spewpa pular com o susto. — Eu vou capturá-la numa batalha para que ela possa me ajudar a salvar minha família! Tá escutando, Leavanny?! Eu sou Tessa Arach! Eu...

    Interrompendo a gritaria de Tessa, um caminho de chamas surge entre as árvores, fazendo a menina recuar para trás com medo. Ela sente o Pokemon do pano agarrar-se em sua perna, também apavorado.

 — Um caminho....? Eu sinto que... preciso segui-lo — disse, com as chamas refletidas em seus olhos. Ela segura Spewpa com firmeza e dá colo ao outro Pokemon, seguindo por entre as chamas, alheia de que H.R., que reparou algo diferente acontecendo, também ia pelo mesmo caminho.



    Chegando ao fim da trilha flamejante, Tessa encontra um templo com várias chamas acesas ao seu redor, mas uma imensa em destaque na parte de cima dele, no formato de um grande V queimando intensamente.


 — Que lugar é esse? — perguntou-se, caminhando com os dois Pokemon. O fogo da entrada baixou para que pudesse passar, e ela reparou em várias pedras quadradas espalhadas na entrada do templo, que não era muito profundo.


 — Pharos! — Um Ampharos saltou para a frente de Tessa, que caiu pelas escadas da entrada do templo, quase sendo atingida por seus punhos envoltos por faíscas elétricas.

 — Quem é você e o que veio fazer aqui? — Tessa ouviu uma foz feminina, assustando-se. Ampharos andou em sua direção, girando os braços e produzindo mais eletricidade.

 — Eu sou Tessa! Eu não sei... Não sei como vim parar aqui, só segui um caminho de fogo que surgiu do nada!

 — Do nada? — A voz perguntou de novo. — Está mentindo!

 — Não estou, eu juro! Por favor, não me machuque, eu já estou indo embora!! — Ela abraçou os Pokemon, com medo de Ampharos, que parou seu movimento e sorriu para ela, agora parecendo muito meigo. — Uh?


 — É só... Uma garota perdida. — A dona da voz se revela, sendo Diana, a Campeã de Argentia. Tessa a reconheceu pelas vestes e o cabelo loiro, levando as mãos até a boca. — Desculpe a forma que a abordei, está tudo bem, não vou atacá-la. É que não entendo como conseguiu chegar até o Santuário do Fogo.

 — Santuário do Fogo? Por acaso é aqui que a Leavanny mora?

 — Eu não sei nada sobre uma Leavanny por aqui, sinto muito. Mas já ouviu falar do Triângulo de Blazeflügel, não já?

 — No meu vilarejo contam que é uma área na Kodama Forest onde eventos sobrenaturais acontecem e... Santo Moltres, é real?!

 — Calma, calma! Não é bem assim. Na verdade, esse Santuário é o lar de um dos Elementais de Argentia... Victini. Ele vive por aqui treinando seus golpes e supostamente só eu sei disso. Mas se você está aqui, ele te deixou saber também...

 — Victini... — Tessa levou uma mão até seu peito, sentindo-se quente. Ela entrou no santuário com Diana, vendo vários símbolos da Teia da Vida, o Olho de Kanaloa, pintados nas paredes. Haviam marcas de chutes e socos e o ambiente era muito quente. Mas o que mais a chamava atenção, curiosamente eram as pedras caídas.

 — Não quer... pegá-las? — perguntou Diana, e Tessa negou. — Tessa, isso são runas. Elas atraem as pessoas para que elas usem seus poderes, só que isso é muito perigoso. Estão em pedaços há muitos anos, mas ainda tem algum poder. Eu as protejo... Sou forte o suficiente para ignorar essa tentação. Não sei o que Victini viu em você, mas... Talvez também seja como eu.


 — Me sinto honrada por conhecer esse lugar. Danke, Victini. — Ela ajoelhou-se, juntando as mãos. Diana sorriu.

    Quando Tessa iria levantar, sentiu seu corpo quente como nunca. Não tinha mais controle de seus movimentos, logo estava com as mãos nas runas. Diana tentou intervir, mas uma barreira de fogo se ergueu diante dela. Quando retomou o sentido, estava juntando os pedaços das runas com a seda de Spewpa, organizando-as de uma forma que não sabia como fez. O Pokemon do pano continuava ao seu lado.
    Um clarão intenso veio das paredes do santuário e a barreira de fogo se desfez. Diana ajudou Tessa a levantar e as duas viram a luz ser selada para dentro de um cristal vermelho. Todas as runas brilhavam com a luz dele.


 — Isso é... Um Cristal Rúnico? — perguntou-se, perplexa e se afastando. Uma figura humana começou a ganhar forma no santuário, e Tessa não conseguia sair do lugar.


    Alto e vestindo um grande manto do que pareciam ser cinzas, mas com o contorno em fogo, a figura com traços femininos ficava mais nítida. Tinha a tatuagem de uma estrela no ombro exposto, como a do centro do Olho de Kanaloa, e a mesma se repetia em sua cabeça sem um fio de cabelo. Seu olhar abrigava chamas e por dentro de seu manto escuro, Tessa viu luz. A luz do fogo.
    Segurando o cristal, o acariciou e inflamou chamas em sua testa, formando um grande V. Em seguida, o desprendeu um pedaço, movendo suas mãos e materializando um colar no fogo. O pedaço do cristal flutuou para dentro do pingente do colar, em formato de Teia da Vida, que desceu até o pescoço de Tessa, onde prendeu-se.


 — Você é o... — Antes que Tessa pudesse terminar de falar, a ilusão humana desaparece, mas o colar continua em seu pescoço e o cristal repousa no chão, no centro do desenho de espiral que percorria todo o santuário.


 — É... E nem precisei me esforçar para procurar. Agora me entreguem o cristal, ladies — disse H.R., na porta do templo, com um card dourado entre os dedos. Diana e Tessa viraram-se para vê-lo, surpresas. — Hehe...

Continua


2 comentários:

  1. Adorei esse capitulo, eu estava bem ansioso para conhecer Tessa sempre via a foto dela na wiki e sempre pensava quando era iria aparece e ela apareceu e gostei da personagem, também do vó dela duas personagens com coração tão bondoso, adorei a cena dos Ledyba eu gosto deles, alias foi bom velos aqui ainda que o Ledyba são Pokémon bem esquecido então fiquei contente em ve-los aqui inclusive eles serviram de inspiração para criar um vestido que inclusive ela conseguiu vender, já o pai Tessa o carinha revoltado por que ele vai trabalhar já o dinheiro não tá dando, fiquei triste com a cena dele rasgando o vestido cara sem coração. Depois Tessa e o seu Spewpa foram para floresta em busca da Leavanny mas até o momento nada dela, ainda temos o Mimikyu que está ajudando a Tessa. Por fim Tessa chegou a um santuário e lá estava Diana a campeã a Campeã de Argentia, quando vi o Ampharos eu sabia que era ela, eu jurava que era um templo para o Moltres mas me enganei feio e que no caso era um templo para o Victini, em seguida surgiu uma pessoa diante de Tessa e Diana, e essa pessoa deixou um colar com um cristal ai eis que surge o H.R. que só faltou dizer "isso aqui é um assalto". Capitulo muito bom, ansioso para saber o que irá acontecer ^^ continuaaa :3

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  2. Ui capitulo misterioso, amei =P Um otimo seguimento depois da batalha agitada no ultimo capitulo agora conhecemos personagens novos que vivem numa outra ilha.
    A lore dessa fic está cada vez melhor, adorei os nomes da velha e da Tessa, você ta ficando esperto com trocadilhos... aposto que o ginásio inseto também é nesse vilarejo #ginasio achou que não ia fazer também? Mwahahahaha!
    Gostei da Tessa mas odiei o pai dela, que asno... tive pena do vestidinho, tadinha... ela parece sonhadora como a avó, enquanto o resto das pessoas é mais realista, mesmo a professora não confirmou sobre o Lugia, me leva a pensar que ela também não acredita..
    A Spewpa também é uma coisa fofa, amei a bicha =P
    Uma Leavanny gigante, estou pensando num totem ou seria exagero? Who knows, mas gostei da lenda criada e das metaforas que a avó usa sobre os fios e as teias, achei tudo fofo.
    E também adorei o templo de fogo que se abre para quem apenas Victini quer, o que me leva a crer que ele também quis o H.R... só ainda não percebi por quê, mas tenho minhas teorias...
    Also adorei como mostrou a floresta perigosa com os Pokémon atacando a qualquer instante, amei a Mimikyu protegendo a Spewpa e espero que apareça mais vezes ou mesmo que fique com a Tessa.
    Capítulo perfeito, você tinha razão em o hypar gostei muito mesmo =P

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